quinta-feira, 3 de julho de 2014

Fernando Pessoa, a Maçonaria e os Templários

 

Um leitor enviou-me a seguinte mensagem electrónica (vulgo “email”):

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só hj li um texto antigo seu Fernando pessoa e a era da Gnose

Nele vc escreve o seguinte trecho:

"...Com o advento da revolução francesa e do Positivismo, entramos todos na Era da Gnose, o tempo de predomino cultural e social dos novos gnósticos, em que se misturou a Gnose da antiguidade tardia, com a nova Gnose cientificista. É assim, por exemplo, que Fernando Pessoa consegue ser um acérrimo defensor da ciência positivista e, simultaneamente, anunciar o seu místico apoio à maçonaria, por um lado, e por outro lado defender a veracidade absoluta das profecias do Bandarra e de Nostradamus — para além de se dizer, ele próprio, membro da Ordem dos Templários que, como sabemos, foi o esteio medieval da maçonaria operativa. ..."

Nunca levei a sério essa questão dos templários com a maçonaria, mas como vc é uma pessoa de confiança, gostaria de uma sugestão sua de bibliografia/textos sobre o assunto.

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Um dos livros que é absolutamente essencial para se compreender a história da maçonaria — se bem que relata essa história de uma forma apologética — é o livro “A Maçonaria Universal — Uma Irmandade de Carácter Secreto”, Lisboa 2003, de autoria do maçon Miguel Martín-Albo. O livro não nos diz tudo, mas diz-nos o essencial acerca da maçonaria. O conteúdo do livro é insuspeito porque foi escrito por um maçon inveterado e lobotomizado.

No livro, chamo à atenção das páginas 60 a 69, em que Miguel Martín-Albo se refere ao papel dos Templários na formação da maçonaria. Portanto, ou o maçon Miguel Martín-Albo mente, ou existe uma ligação entre os Templários e a maçonaria.

Fernando Pessoa, de burro não tinha nada. Ele conhecia a ligação dos Templários à “formatação” da maçonaria. Para se conhecer o pensamento de Fernando Pessoa sobre este assunto, há que ler as “Obras em Prosa” de Fernando Pessoa.

Por último: eu não sou uma “pessoa de confiança”; aliás, ninguém é.

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