“Há dias em que me sinto uma mãe-da-noite. Qualquer comparação com uma mulher-da-noite é injusta, trabalho somente para um cliente e com objectivos relativamente altruístas. É que, na maior parte do tempo, é à noite que sou, efectivamente, mãe.”
Quando a mulher imita o homem, despersonaliza-se — porque a mulher (em juízo universal) tem uma natureza própria que é diferente da do homem.
Não é utopia concebermos uma sociedade que desfaça o nó da estigmatização do feminino que se acentuou com a revolução burguesa de 1789 e que se adensou com o golpe-de-estado bolchevique de 1917.
Não é utopia concedermos à mulher o direito à sua própria natureza, sem que a obriguemos a imitar o homem. Não é utopia que a natureza da mulher seja reconhecida e valorizada pela sociedade, sobretudo através da ética — porque a lei não impede a primazia do princípio do interesse próprio e egoísta.
Não é utopia quebrar o maniqueísmo marxista que identifica o trabalho doméstico com a ignorância da mulher, por um lado; e, por outro lado, não é utopia denunciar o sofisma burguês segundo o qual o trabalho doméstico não contribui para a o PIB e para a riqueza nacional.
Tanto o marxismo como o neoliberalismo violam a natureza da mulher — porque uma mulher pode ser ignorante trabalhando em uma fábrica, ou pode ser culta trabalhando em casa e cuidando da família.
A formação intelectual da mulher não depende do trabalho na fábrica ou no escritório.
Tal como aconteceu na cultura romana do período imperial (que sucedeu ao período da república romana), a educação (da mulher e do homem) deve ser um fim em si mesma, independente de qualquer utilidade prática. E quando a educação é um fim em si mesma, cada ser humano pode ser livre para seguir a sua própria natureza, sem que a sua função social seja estigmatizada pelo tipo de trabalho que exerce.
Com o Inverno demográfico em que vivemos, causado pelo marxismo e pelo neoliberalismo, ou mudamos a nossa cultura antropológica, ou desaparecemos como sociedade.
"Com o Inverno demográfico em que vivemos, causado pelo marxismo e pelo neoliberalismo, ou mudamos a nossa cultura antropológica,ou desaparecemos como sociedade."
ResponderEliminarCaro amigo Orlando, isto agora vai ser como a Fénix, vai ter de arder tudo para que a civilização possa renascer novamente das cinzas...
Divulguei:
http://www.historiamaximus.blogspot.pt/2014/09/por-que-e-que-mulher-tem-que-imitar-o.html