quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Já não aguento mais este papa !

 

francisco-ambiguoO "papa Francisco" diz que “Deus não é um demiurgo” e que “o universo surgiu de um princípio supremo” (impessoal). Mais diz o "papa Francisco" que “Deus não é um ser divino”; e diz que “o evolucionismo darwinista não é incompatível com a Criação do universo” por parte desse deus que não é divino.

Quando um papa introduz na sua linguagem e no seu discurso o conceito de “demiurgo”, mesmo que seja para negar que Deus seja um demiurgo, afasta-se dos princípios fundamentais da teologia católica. Por outro lado, ao afirmar que “o universo surgiu de um princípio supremo”, o cardeal Bergoglio assume como boas as filosofias orientais imanentes e monistas; ou seja, esse “princípio supremo” presume-se que é impessoal. O "papa Francisco" coloca em causa o monoteísmo que é a essência do Cristianismo.

O bioquímico Michael Behe, no seu livro “A Caixa Negra de Darwin”, escreve o seguinte:

“Evolução é uma palavra flexível. Pode ser utilizada por alguém para designar uma mudança que ocorre no tempo, ou por outra pessoa para referir a descendência de todas as formas de vida de um antepassado comum, não se especificando o mecanismo dessa mudança.

No seu sentido biológico, contudo, a evolução designa um processo pelo qual a vida emerge da matéria não-animada e se desenvolve depois por meios naturais. Foi esse o sentido que Darwin emprestou à palavra e foi retido pela comunidade científica. É neste sentido que eu utilizo a palavra evolução ao longo deste livro.” — Michael Behe, in “A Caixa Negra de Darwin”, Editora Ésquilo, ISBN 978-989-8092-44-1.

Sempre que este papa fala, arrepiam-se-me os pêlos, porque ele é superficial e insipiente nas suas abordagens teológicas e filosóficas, e porque as suas ideias não coincidem integralmente com a doutrina milenar da Igreja Católica. Sinceramente, já não o suporto mais!

É claro que “evolução”, no seu sentido biológico dado por Michael Behe, é totalmente incompatível com o Cristianismo — seja este católico, protestante ou ortodoxo.


Se “evolução” é um processo através do qual Deus se apresenta no espaço-tempo, e por isso, se “evolução” subentende que o espírito, a alma e a razão são produtos de uma evolução segundo a lei divina (e não só a lei natural que é uma consequência da lei divina), então o termo “evolução” não representa qualquer problema.

Mas se o termo “evolução” for entendido em termos meramente biológicos e naturalistas, então, o facto da verificação da autoconsciência, por um lado, e a possibilidade de acesso à dimensão das verdades perenes, por outro lado, destrói este quadro e esta mundividência evolucionários.

Adenda: a ler: Jorge on Evolution

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