“Um acto terrorista não pode ser branqueado de jeito nenhum. Não há justificação para um crime hediondo, que não pode ser instrumentalizado politicamente pelos que pretendem implementar políticas xenófobas e racistas.”
Devemos ser honestos e admitir que o Islamismo não é uma “religião” como qualquer outra que existe no mundo. E o Padre Gonçalo Portocarrero de Almada está a ser desonesto quando tenta fugir ao problema.
Desde logo, o Padre está a ser desonesto quando mete no mesmo saco “racismo” e “xenofobia”, por um lado, e “oposição a uma ideologia”, por outro lado.
Pela lógica do raciocínio do Padre, qualquer oposição, por exemplo, às Brigadas Vermelhas em Itália seria uma forma de racismo contra os seus militantes! O politicamente correcto do Padre Gonçalo Portocarrero de Almada consegue ser mais sofisticado do que o de Boaventura Sousa Santos ! É obra!
¿Se eu — ou qualquer francês — faço uma crítica ao Alcorão estou a ser “xenófobo” e “racista”?! Com todo o respeito, Padre: bardamerda!
Não existe grande diferença entre o raciocínio do Padre Gonçalo Portocarrero de Almada e o de Boaventura Sousa Santos. Ambos escamoteiam propositadamente o principal problema: o da ideologia islamista, exarada no Alcorão como um princípio de ordem política. Ambos são hipócritas. E depois acusam aqueles que abordam o problema central do Islão de serem “racistas” e “xenófobos”, como se a crítica ao Alcorão se dirigisse directamente a pessoas enquanto tal.
Vão escondendo a cabeça na areia. E depois queixem-se que a Marine Le Pen chegue ao Poder em França.