sábado, 10 de janeiro de 2015

A hipocrisia do Padre Gonçalo Portocarrero de Almada

 


“Um acto terrorista não pode ser branqueado de jeito nenhum. Não há justificação para um crime hediondo, que não pode ser instrumentalizado politicamente pelos que pretendem implementar políticas xenófobas e racistas.”

Padre Gonçalo  Portocarrero de Almada

Devemos ser honestos e admitir que o Islamismo não é uma “religião” como qualquer outra que existe no mundo. E o Padre Gonçalo  Portocarrero de Almada está a ser desonesto quando tenta fugir ao problema.

Desde logo, o Padre está a ser desonesto quando mete no mesmo saco “racismo” e “xenofobia”, por um lado, e “oposição a uma ideologia”, por outro lado.

Pela lógica do raciocínio do Padre, qualquer oposição, por exemplo, às Brigadas Vermelhas em Itália seria uma forma de racismo contra os seus militantes! O politicamente correcto do Padre Gonçalo  Portocarrero de Almada consegue ser mais sofisticado do que o de Boaventura Sousa Santos ! É obra!

¿Se eu — ou qualquer francês — faço uma crítica ao Alcorão estou a ser “xenófobo” e “racista”?! Com todo o respeito, Padre: bardamerda!

Não existe grande diferença entre o raciocínio do Padre Gonçalo  Portocarrero de Almada e o de Boaventura Sousa Santos. Ambos escamoteiam propositadamente o principal problema: o da ideologia islamista, exarada no Alcorão como um princípio de ordem política. Ambos são hipócritas. E depois acusam aqueles que abordam o problema central do Islão de serem “racistas” e “xenófobos”, como se a crítica ao Alcorão se dirigisse directamente a pessoas enquanto tal.

Vão escondendo a cabeça na areia. E depois queixem-se que a Marine Le Pen chegue ao Poder em França.