A monogénese é um conceito segundo o qual a espécie humana surgiu a partir de um único casal — obviamente mulher e homem; hoje há quem tenha dúvidas que são precisos dois gâmetas para fazer parir.
A monogénese exclui a diversidade das “raças humanas”, ou seja, não existem diferentes espécies humanas. O cristianismo e o Judaísmo, através da metáfora de Adão e Eva, abraçou a monogénese.
A poligénese, pelo contrário, defende a ideia segundo a qual as “raças humanas” têm origens biológicas diferentes. Voltaire optou pela poligénese.
“A doutrina cristã é fundada em erros. Assim, a ideia de que todos os homens surgiram de um mesmo pai e de uma mesma mãe, Adão e Eva, é falsa. As raças humanas não tem nada a ver com eles. As raças humanas têm origens diferentes.”
“A religião cristã é, à partida, má. Ela prolonga a religião judaica que é a de uma nação odiosa e inimiga do género humano. A religião cristã herdou as taras do Judaísmo.”
→ Voltaire, “Ensaio sobre a Moral e o espírito das Nações”, 1756
Portanto, da próxima vez que você invocar a “tolerância de Voltaire”, convido-o a ir à bardamerda.
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