Quando, em 1999, o partido político dito de extrema-direita Freiheitliche Partei Österreichs, dirigido pelo homossexual Jörg Haider, ganhou as eleições na Áustria, a União Europeia considerou o governo austríaco ilegítimo e impôs sanções à Áustria.
Quando o Syriza, um partido dito da extrema-esquerda, ganha as eleições na Grécia com um primeiro-ministro comunista, este é recebido em todas as capitais da Europa.
Era necessário o epíteto de "rabo"??
ResponderEliminar
EliminarNão é um epíteto. Um epíteto é um nome ou um cognome. Por exemplo, o rei D. Dinis tinha o epíteto ou cognome de “Lavrador”. O epíteto não faz parte da pessoa: é apenas uma qualificação que se dá à pessoa e que pode não corresponder à realidade.
No caso vertente, a homossexualidade do senhor é uma característica real do dito cujo. A homossexualidade do senhor é um facto, e não propriamente um epíteto.
Por exemplo, quando eu digo:
“o socialista Mário Soares é um imbecil”,
“imbecil” é um epíteto, mas “socialista” é um facto. O problema surge quando o facto — socialista, ou homossexual — assume um cariz pejorativo, mas isso depende das pessoas: há quem goste.