terça-feira, 26 de maio de 2015

Ou concordas com os fanchonos e fufas, ou fechas o teu negócio

 

¿Faz algum sentido que um casal de noivos católicos devolva as alianças que comprou para o seu casamento religioso, só porque soube posteriormente que as alianças foram feitas por um joalheiro homossexual que até é activista da ILGA? Sinceramente, não acredito que isso acontecesse, porque o que estava em causa era a compra de alianças, e não quem as fez.

Por exemplo, seria irracional que um católico se recusasse a comer em um restaurante só porque o cozinheiro fosse gay; mas a racionalidade só se aplica a quem não é gay: os gays têm todo o direito reconhecido, política- e publicamente, de serem irracionais.

Sanctity-of-Marriage-posterNo Canadá, um par de lésbicas foi a uma joalharia e comprou as alianças para o seu “casamento”; as lésbicas ficaram muito satisfeitas com o trabalho do joalheiro e até fizeram recomendações dele a outras lésbicas e congéneres. A qualidade do trabalho do joalheiro era muito boa, o negócio foi feito, e toda a gente ficou contente... ¿contente?! Não!

Acontece que o joalheiro era católico, e as lésbicas não sabiam disso antes de comprarem as alianças. No Dia da Mãe que recentemente passou [para mim, o dia da mãe continua a ser a 8 de Dezembro], o joalheiro colocou uma tarja dentro da sua loja, cuja fotografia (tirada pelas lésbicas) está aqui ao lado, e que reza assim:

“A santidade do matrimónio está sob ataque: ajude a manter o casamento entre um homem e uma mulher”.

Perante isto, as duas lésbicas foram à loja devolver as alianças e pedir o estorno do dinheiro pago, a que o joalheiro católico anuiu embora não fosse obrigado por lei a fazê-lo. Mas não ficou por aqui: a página da joalharia no FaceBook foi de tal modo alvo de insultos, de mensagens de ódio e de ameaças de morte, que a joalharia foi obrigada a cancelar a sua página.

O principal argumento — se é que se pode dizer que é um argumento — das lésbicas é o de que o joalheiro tem todo o direito a ser católico na intimidade do seu lar, mas não pode expressar a sua crença religiosa dentro da sua loja. Ao que o joalheiro respondeu que em Toronto, cidade onde vive, a bandeira gay está içada em qualquer sítio público da cidade (ver fotos em baixo) e não é por isso que as pessoas religiosas pedem para que sejam retiradas e proibidas.

Ou seja, quando servimos um gay em qualquer negócio, não temos apenas que lhe prestar um bom serviço: temos que também de concordar com as ideias dele e com o seu comportamento; ou, em alternativa, somos obrigados a fechar a nossa página no Facebook ou até mesmo o nosso negócio.

Para quem ainda tinha dúvidas, estamos perante um totalitarismo gayzista.

Isto ainda não acontece em Portugal, por enquanto — não porque não exista um acordo transversal em toda a classe política no sentido de reprimir a religião (incluindo o CDS/PP de Paulo Portas), mas porque o povo português não aceitaria tal discriminação. Mas a classe política está a trabalhar afanosamente na “evolução da opinião pública”, utilizando para o efeito gentalha como por exemplo o Ricardo Araújo Pereira. Em breve teremos online uma lista de comerciantes “notoriamente católicos” de Lisboa que se devem evitar, lista essa assinada pela ILGA Portugal. Nazismo puro.

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