As lésbicas que defendem o “aborto sem rede”, deveriam dar umas cambalhotas bem dadas com um macho latino tipo Zézé Camarinha, para depois poderem abortar à fartazana e terem a experiência do que é o aborto. Essa coisa de ser lésbica (coisa horrível!, o escroto!) e defender o aborto livre e sem rede para as mulheres normais, revela doença mental.
Depois de um relambório de “faca na liga”, vem o momento pedagógico: a maioria do povo é ignorante — porque não sabe a diferença entre “consentimento informado”, por um lado, e “aconselhamento”, por outro lado. Alegadamente, o apoio psicológico antes do aborto não faz parte do processo de “consentimento informado”: tudo o que se possa fazer com que a grávida mude de ideias sobre o aborto é “aconselhamento”; mas não é “consentimento informado”.
Segundo aquela criatura de Deus, “consentimento informado não pressupõe conselhos”.
Ficamos sem saber como é possível alguém estar informado sem se informar; e como é possível informar alguém sem, de alguma maneira, aconselhar. “Informação”, a nível do ser humano, não é a mesma coisa que “informática” — mas, para aquela criatura, parece que é a mesma coisa: o ser humano é visto por ela como uma espécie de autómato.
“Informar alguma coisa” é fazer passar essa coisa da virtualidade (da dimensão do virtual) ao acto; ou seja, a nível humano, informar é sempre aconselhar de algum modo — o que não significa que a pessoa aconselhada seja, por isso, obrigada a mudar de ideias.
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