sábado, 15 de agosto de 2015

A criminalização dos maus tratos dos pais e das mães

 

“Governo aprovou a Estratégia para o Idoso, que prevê repressão de todas as formas de violência contra os mais velhos. Com a AR de férias, fica em banho-maria até à próxima legislatura”.

Aprovada criminalização do abandono ou exploração de idosos

Perante a decadência moral da sociedade, o Estado intervém cada vez mais; mas uma maior intervenção do Estado não compreende o problema. Não precisamos de mais leis e decretos. Do que precisamos novamente é de uma cultura moral razoável e segura, em que cada cidadão (ou a maioria deles) esteja disposto a assumir a responsabilidade não só por si próprio, mas também por todos os cidadãos.

Ainda há poucos anos, não passaria pela cabeça de ninguém criminalizar os maus tratos dos idosos, porque se tratavam de casos tão raros que eram apontados a dedo. Ainda existia, naquela altura, o estigma moral que a Esquerda erradicou da nossa cultura. A Esquerda passou a dizer que, em moral, vale quase tudo: é tudo uma questão de opinião e de desejo subjectivo. Os professores passaram a ser desrespeitados e mesmo maltratados nas escolas: o ensino tradicional desmorona-se e a Esquerda rejubila.

A Esquerda avança com o aborto livre e grátis, e com o "casamento" gay — com a anuência asinina de uma “Direita” culturalmente derrotada. As estruturas tradicionais entraram em colapso, sobretudo a família. Uma em cada duas crianças cresce numa família onde não nasceu. Muitas famílias degeneram em comunidades de conveniência composta por utilizadores de aparelhos dependentes de uma tomada eléctrica. A Esquerda exulta!: vai destruindo a sociedade sem deixar impressões digitais.

Esta lei revela o colapso do regime político actual. E o Partido Social Democrata e o CDS/PP não estão isentos de responsabilidades.

A nossa sociedade ultrapassou o limiar da pobreza em termos éticos, morais, religiosos e ideológicos. Quando se tem que fazer uma lei para criminalizar especificamente os maus tratos das pessoas idosas, a sociedade já não tem combustível moral. Aquilo que fazia parte da cultura e dos costumes (o respeito pela mãe e pelo pai), é agora substituído pelo medo da polícia.

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