sábado, 3 de outubro de 2015

O Anselmo Borges e os me®dia fazem do "papa Francisco" uma espécie de deus

 

A deificação de um homem é própria das ideologias e regimes totalitários. Até à chegada do papa-açorda Francisco, nunca um papa foi beatificado em vida através do culto da sua personalidade. Houve papas mais notórios e notáveis do que outros, como é óbvio; mas nunca um deles foi tratado pelos seus sequazes como uma espécie de deus na Terra.

Nunca ouvi um discurso laudatório de culto de personalidade semelhante em relação ao Papa João Paulo II, por exemplo. Pelo contrário, Anselmo Borges e quejandos — para não falar dos me®dia — criticaram João Paulo II, e também Bento XVI.

O leitor pode pensar que estou a exagerar; mas leia com atenção este texto do Anselmo Borges.

papa-açorda

Repare-se no título do artigo: “Ilumina-o ou elimina-o”. O título é maniqueísta (“ou a favor de mim, ou contra mim”, não há meio-termo nem possibilidade de uma análise racional do comportamento do "papa Francisco"), por um lado, e por outro lado revela a procura implícita e inconsciente do martírio próprio dos gnósticos ao longo dos tempos.

Nunca a Igreja Católica defendeu o martírio — físico ou moral — como um desígnio de fé ou como um desejo dos crentes; para o católico de sempre, o martírio é algo não desejado nem desejável, mas que deve ser aceite se acontecer. O martírio como um desígnio de fé é uma características de algumas seitas gnósticas, por exemplo, de algumas estirpes protestantes. E foi o martírio como desígnio de fé que esteve na origem do movimento revolucionário.

1 comentário:

  1. http://g1.globo.com/mundo/noticia/2015/10/padre-que-declarou-ser-gay-tera-que-sair-de-congregacao-diz-vaticano.html

    Hora de rezar pela Igreja. Tal notícia faz chorar até a alma. Ocorrerá o pior neste Sínodo.

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