Duas notícias:
1/ um padeiro americano, cristão, que se tinha recusado fazer um bolo para um "casamento" gay por motivos religiosos, foi condenado pelo tribunal e obrigado por este a fazer o dito bolo.
2/ dois trabalhadores muçulmanos de uma empresa americana de transportes que se tinham recusado, por motivos religiosos, a transportar e a manusear bebidas alcoólicas, foram despedidos pela empresa. Recorrendo ao tribunal, os dois muçulmanos ganharam o seu caso e foram ressarcidos pela empresa em 240.000 US Dollars.
O problema aqui são os motivos religiosos que levam a que um profissional se recuse a fazer determinado trabalho — sendo que, em tudo o resto, as situações são diferentes. Hoje já se coloca em causa o direito dos médicos e enfermeiros à objecção de consciência, por motivos religiosos, em relação ao aborto, por exemplo.
Parece que os motivos religiosos islâmicos têm mais valor do que os motivos religiosos cristãos. E, “em política, o que parece, é!” — António de Oliveira Salazar