Uma deputada “cunservadora” britânica propõe a eliminação da identificação do “género” (e da génera) dos cidadãos (e das cidadãs) nos documentos oficiais (e nas documentas oficiais) para não ofender os transgéneros (e as transgéneras):
“Maria Miller, who chairs the women and equalities select committee, is calling on the government to make passports and driving licences gender neutral to end discrimination against transgender people”.
→ Passports and driving licences should be gender neutral says former cabinet minister
Se os Cunservadores do Partido Social Democrata e do CDS/PP sabem disto, os deputados do Bloco de Esquerda vão ficar desempregados. Ou então o Bloco de Esquerda terá que radicalizar ainda mais as suas posições, à medida que os Cunservadores se forem convertendo ao marxismo cultural.
Uma forma de radicalização que o Bloco de Esquerda pode optar é a de propôr um novo Acordo Ortográfico que elimine todas as palavras (substantivos e adjectivos) femininos e masculinos, substituindo-as por palavras neutras — começando pelos artigos de género: em vez dos artigos “o” e/ou “a”, por exemplo, convencionar o artigo neutro “i”. Em vez de “a mulher” ou “o homem”, teríamos “i mulher” ou “i homem”. E tudo isto para não ferir a susceptibilidade de quem decidiu (alegadamente) “mudar de sexo”.
Mesmo que retirem o útero (ou todo o aparelho reprodutor) a uma mulher, esta não deixa de ser mulher.
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