sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

O curandeiro da RDP vai ficar desempregado

 

O curandeiro da RDP (na imagem) foi um dos subscritores da petição a favor da legalização da eutanásia.

julio machado vaz web

A lei da eutanásia foi aprovada na Holanda no ano de 2000, e tinha o seguinte pressuposto: a eutanásia devia ser livre, voluntária e consciente, a pedido do doente em casos de sofrimento extremo ou de doença incurável.

Entretanto, a lei foi sendo alterada. Em 2002, ficou abrangida pela lei da eutanásia os adolescentes entre os 12 e os 16 anos; em 2004, a eutanásia foi estendida a menores de 12 anos; e em 2006 a decisão da eutanásia passou a ser unilateral por parte dos médicos em caso de demência da pessoa (já não é necessária a autorização da pessoa eutanasiada).

¿Qual é a garantia de que a lei da eutanásia portuguesa não seguirá uma idêntica “evolução” e “progresso” da lei holandesa? Não existe nenhuma garantia.

Entretanto, na Holanda, a eutanásia transformou-se em um negócio que paga impostos ao Estado. Existem consultórios “médicos” especializados na eutanásia, e cujos “médicos” não conhecem os doentes que irão assassinar. O Estado ganha por duas vias: por um lado, poupa em despesa de saúde; e por outro lado colecta impostos com o serviço da morte.

Em nome do “sofrimento extremo”, o diagnóstico mais frequente para se ser eutanasiado é a depressão psicológica, e um dos argumentos mais frequentes invocados para a eutanásia é a solidão. Ou seja, a depressão e a solidão passam a ser “doenças incuráveis”.

Portanto, a partir do momento que as doenças psicológicas passam a ser objecto de eutanásia, o curandeiro da RDP, ou vai para o desemprego, ou monta um consultório e entra no negócio da morte.

Sem comentários:

Enviar um comentário

Neste blogue não são permitidos comentários anónimos.