quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

O jornal Público e Liliana Melo

 

Desde a primeira hora fiz aqui uma crítica feroz ao Estado português na sua acção no caso de Liliana Melo. O jornal Púbico foi um dos me®dia que apoiou o comportamento do Estado neste caso, e agora vem com estas parangonas:

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Liliana Melo não foi atacada nos seus direitos por ser negra: há muitas mães brancas em Portugal a quem o Estado tem tratado de uma forma semelhante ao de Liliana Melo.

O princípio da acção do Estado nestes caso é de Esquerda: presume-se que o Estado tem o direito de intervir directamente no seio da família natural, por um lado, e por outro lado obedece-se ao princípio malthusiano e darwinista segundo o qual é preciso acabar com a reprodução laparota.

A mensagem de Esquerda é ambivalente: por um lado, diz que apoia as famílias numerosas com benefícios fiscais; e por outro lado ataca as famílias mais pobres — sejam brancas ou negras — através de um intervencionismo inadmissível na intimidade da família.

Não há nenhum “direito” do Estado que imponha a uma mulher a laqueação de trompas — a não ser na Alemanha nazi, na ex-URSS e em Portugal.

O politicamente correcto é isso mesmo: por um lado, “o corpo é meu e o aborto é um direito”; e por outro lado, “o corpo não é meu e o Estado pode laquear as trompas”. O que é preciso é seguir as directrizes do Pinto Balsemão e dos Bilderbergers , por um lado, e do Bloco de Esquerda e do Partido Socialista, por outro lado, e impor a limitação da reprodução humana.

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