Sobre a invasão dos ditos “refugiados”, na sua maioria islâmicos, o socialista Francisco Assis escreve o seguinte:
“Se há uma lição a retirar deste processo, ela é a de que a exaltação neo-soberanista, vinculada à recuperação de um imaginário nacionalista, ameaça reavivar o discurso político xenófobo, racista e demagogo”.
Ou seja, se você, caro leitor, se se preocupa com a quantidade de gente que entra em sua casa, então você é “xenófobo, racista e demagogo”.
Não sei como classificar o discurso de Francisco Assis (e quejandos); parece-me um discurso saído do absurdo. Dá a sensação de que é preciso mudar os povos da Europa, substituindo-os por outros — porque ele não se dá conta de que a preocupação dos diversos povos da Europa em relação à autêntica invasão imigrante, é uma preocupação legítima.
Só posso classificar o discurso de Francisco Assis como psicótico. Trata-se de delírio interpretativo, uma alienação em relação à realidade, para além de demonstrar uma insensibilidade em relação ao povo que ele diz representar. Francisco Assis afasta-se da experiência do concreto, e constrói raciocínios lógicos e coerentes que permitem crer em uma realidade fictícia a partir dos resultados esperados por via desses raciocínios — o que é característica das ideologias políticas, segundo Hannah Arendt.
Políticos como o Francisco Assis deveriam ser interditados (no sentido jurídico do termo). São doentes mentais.
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