terça-feira, 12 de abril de 2016

Ainda sobre o Colégio Militar

 

“O Subdirector do Colégio Militar (CM) - Instituição das mais antigas e prestigiadas do país, com provas dadas e obra feita – deu uma entrevista a um órgão de comunicação social, na passada semana. Nessa entrevista teceu considerações sobre como os casos de homossexualidade detectados no colégio – cujo corpo de alunos é formado, lembra-se, por menores e onde existe internato – são tratados, diria, que desde sempre”.

A DEMISSÃO DO GENERAL COMANDANTE DO EXÉRCITO PORTUGUÊS

É um facto que “o corpo de alunos [do Colégio Militar] é formado, lembra-se, por menores e onde existe internato”. Por isso é que existe o estatuto de “menoridade” que implica a ideia de que o menor de idade não se encontra em idade ou em uma situação de consentimento sexual.

Ora, é o conceito de “consentimento sexual” dos menores de idade que é colocado em causa pela Isabel Moreira, que escreve sob pseudónimo (não tem coragem de dar a cara):

“A única conclusão possível a tirar é que, segundo o douto general, a não discriminação em função da orientação sexual não é para se aplicar na sua plenitude a adolescentes. Really?!”

Como bem escreveu a Helena Matos, os direitos de braguilha defendidos pelos radicais têm como objectivo o abaixamento progressivo e progressista da idade de consentimento sexual das crianças, tendo em vista a aceitação cultural da pedofilia — o que não significa automaticamente “legalização da pedofilia”!

A estratégia dos radicais é semelhante à do papa Chico em relação aos recasados: sem revogar a doutrina da Igreja Católica, o papa-açorda Francisco defende uma maior “aceitação cultural” em relação aos recasados. Ou seja, pretende-se abolir formalmente a norma através da aceitação cultural, sem ter que se assumir explicitamente essa abolição; a lei passa a ser progressivamente letra morta, até que seja revogada “naturalmente” pelo direito consuetudinário.

Sem comentários:

Enviar um comentário

Neste blogue não são permitidos comentários anónimos.