quinta-feira, 14 de abril de 2016

Chego a duvidar da capacidade intelectual das mulheres

 

Parece-me certo que as mulheres, em geral, têm um qualquer problema com a lógica. Se não vejamos este trecho da Inês Pedrosa:

“A criação, na Alemanha, de carruagens de comboio só para mulheres é um sinal claro dessa cedência aos valores da desigualdade e da discriminação. Se um bando de neo-nazis decidir, uma destas noites, atacar negros ou judeus, os comboios alemães instituirão carruagens só para negros e só para judeus?

A Europa comporta-se cada vez mais como um clube privado que tem à porta o dístico: «reservado o direito de admissão». Em vez de exigir aos que pretendem viver nos seus países laicos, democráticos e liberais que subscrevam esses princípios básicos, põe-se a criar guetos; crescem os condomínios privados e securitários dos ricos, isolados dos bairros dos pobres e dos imigrantes, onde até existem cafés onde as mulheres não entram.”

¿E se fosse eu?

Por um lado, a Inês Pedrosa critica a criação (na Alemanha) de carruagens de comboio para mulheres e crianças (não só para mulheres!) 1, por causa da violência sexual vinda da parte dos imigrantes islâmicos.

Mas, logo a seguir, a Inês Pedrosa diz que “a Europa comporta-se cada vez mais como um clube privado que tem à porta o dístico: «reservado o direito de admissão»; logo no parágrafo seguinte!

No segundo parágrafo ela critica os guetos dos imigrantes (islâmicos, na sua maioria) na Europa; mas no primeiro parágrafo ela critica a protecção necessária das mulheres e crianças em relação à violência desses mesmos imigrantes.

A culpa não é da Inês Pedrosa: é do semanário SOL que lhe dá tempo de antena.


Nota
1. Note-se que existem carruagens para mulheres nos comboios do Japão e da Rússia, e não consta que haja nesses países violência imigrante.

Sem comentários:

Enviar um comentário

Neste blogue não são permitidos comentários anónimos.