O politicamente correcto nasceu nas universidades dos Estados Unidos. A actual guerra no estado da Carolina do Norte é uma prova de que o politicamente correcto se materializou nos Estados Unidos: uma lei recente impõe que as pessoas usem as casas-de-banho públicas em função da aparência física, e não em função do sexo. Um indivíduo veste-se de mulher e tem tomaticamente o direito de utilizar as casas-de-banho femininas.
O corolário da agenda política LGBT [Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transgéneros] só podia dar nisto. Na Austrália prepara-se uma lei segundo a qual os transgéneros já não precisam de intervenções cirúrgicas para serem considerados transgéneros: basta que se identifiquem como tal. Um homem afirma o seguinte: “Sou transgénero!”; e pronto, trata dos papéis e passa a ser legalmente transgénero. Não precisa de qualquer tratamento de hormonas ou qualquer intervenção cirúrgica. E passa a ter direito de frequentar as casas-de-banho das mulheres e dos homens.
O argumento politicamente correcto é sempre o mesmo: a luta contra a discriminação.
Alegadamente, separar as casas-de-banho em função dos sexos é “discriminação”, não só entre os sexos feminino e masculino, mas também em relação aos transgéneros que, por definição, não têm sexo definido. E como os transgéneros não têm sexo definido, há que eliminar a distinção sexual para evitar a “discriminação” em relação aos transgéneros.
Ou seja, o critério da “igualdade” sobrepõe-se ou superioriza-se ao critério da “categoria”; a categorização da realidade deve ser anulada, se necessário, em nome da igualdade. É neste sentido que o politicamente correcto é anti-científico. E essa descategorização da realidade apenas protege as minorias e sacrifica sempre as maiorias — porque, por exemplo, sujeita as mulheres, em geral, à intrusão de pessoas do sexo oposto dentro das suas casas-de-banho.
É preciso parar com a agenda política LGBT [Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transgéneros]. Entramos há muito tempo no domínio do irracional, e já estamos em uma situação de puro delírio. A loucura instalou-se na nossa sociedade, e o lugar dos loucos é no manicómio.
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