Eu não sou um defensor do Henrique Raposo, até porque não concordo com ele amiúde — ele é um liberal e eu sou conservador. Mas não posso concordar com a ideia vertida neste artigo acerca do Henrique Raposo e do seu ensaio (não se trata de um Tratado Antropológico!) “Alentejo Prometido”.
Desde logo, devemos criticar ideias, e não pessoas. Alegadamente, o Henrique Raposo é um “licenciado em morangos com açúcar” e, por isso, o ensaio dele não tem qualquer valor. O ataque ad Hominem revela a vacuidade intelectual de quem o profere: pode ser até muito bem escrito, mas há muito burro por aí que tem cuidado com a caligrafia.
Um ensaio é, por definição, uma composição literária curta sobre um assunto ou tema particular, normalmente em prosa e geralmente de natureza analítica, especulativa ou interpretativa.
Quem não se deu conta de que o opúsculo do Henrique Raposo é um ensaio, não pode ser outra coisa senão um ignaro — por muito bem que saiba escrever.
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