quinta-feira, 7 de abril de 2016

O neomarxismo do papa Chico

 

“Noi possiamo fare accordi, una certa pace… ma l’armonia è una grazia interiore che soltanto può farla lo Spirito Santo. E queste comunità, vivevano in armonia. E i segni dell’armonia sono due: nessuno ha bisogno, cioè tutto era comune.

In che senso? Avevano un solo cuore, una sola anima e nessuno considerava sua proprietà quello che gli apparteneva, ma fra loro tutto era comune”.

papa Chico

papa-freak-webO papa Chico refere-se às comunidades dos primeiros cristãos. Vamos traduzir a última parte, a negrito: “Tinham um só coração, uma só alma, e ninguém se considerava proprietário daquilo que lhe pertencia, mas então todas as coisas eram comuns”.

Este é o argumento utilizado sistematicamente dos neomarxistas ditos “católicos”, como por exemplo Frei Bento Domingues ou Anselmo Borges.

Convém, contudo, dizer o seguinte: os historiadores (Boak, Russell, MacMullen, Wilken) apontam para uma população total de cerca de 60 milhões de pessoas em toda a área do império romano, após a crucificação de Jesus Cristo. O Cristianismo então nascente é considerado um fenómeno sociológico, que passou de 1.000 seguidores (no total) no ano 40 d.C., para 7.500 no ano 100 d.C., 218.000 no ano 200 d.C., e seis milhões no ano 300 d.C..

Quando as comunidades cristãs atingiram as muitas centenas de milhares de pessoas, o comunitarismo de que fala o papa Chico deixou de ser possível, em termos práticos, nas diversas comunidades cristãs no império romano.

Ou seja, o comunitarismo cristão do “tudo em comum”, segundo o Chico, só foi praticamente possível enquanto a população cristã total, e em todo o império romano, era apenas de alguns milhares — no primeiro e parte do segundo século da nossa Era.

Portanto, a alegoria do “tudo em comum dos primeiros cristãos” é um sofisma do papa-açorda Francisco; é um engano; o Chico está a tentar enganar os católicos. O papa Chico é um aldrabão que esconde as suas ideias comunistas por detrás do Cristianismo.

Sem comentários:

Enviar um comentário

Neste blogue não são permitidos comentários anónimos.