“Receio ter de recordar que não existe nada de novo na asserção de que são comuns as origens intelectuais do comunismo, do fascismo e, já agora, do nacional-socialismo nazi. Essa era e é a visão clássica sobre os totalitarismos na cultura política dos povos que mais lhes fizeram frente: os povos de língua inglesa”.
→ Ainda sobre a convergência entre comunismo e fascismo – Observador
É John Locke, em lugar de Rousseau. Os povos de língua inglesa seguiram John Locke; a Europa continental (em geral, incluindo Portugal depois de 1815) seguiram Rousseau. Mas as coisas estão a mudar. A esquerdas dos Estados Unidos, Canadá e do Reino Unido abandonaram já John Locke e adoptaram Rousseau. Ou seja, o “mundo livre” tem os dias contados.
Não é possível perceber a génese dos totalitarismos, por um lado, e da democracia liberal, por outro lado, sem se ler Rousseau e John Locke. E tudo o resto é retórica.
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