Imaginemos que existe uma religião que recomenda que o marido dê porrada todos os dias na mulher, e que as meninas recém-nascidas devem sofrer a excisão do clitóris.
Em nome do “laicismo”, o João Miguel Tavares e o Daniel Oliveira pensam que o Estado deve tratar essa religião de uma forma igual à que trata o Catolicismo ou o Budismo, por exemplo.
Quando o João Miguel Tavares critica o jacobinismo do Daniel Oliveira, não se dá conta de que incorre na mesma postura radical laicista dos jacobinos.
E quando o Daniel Oliveira defende a ideia segundo a qual “todas as religiões são iguais e merecem igual tratamento por parte do Estado”, não se dá conta de que é burro.
As religiões não são todas iguais, e o Estado não as tem que tratar de forma igualitária. Tão simples quanto isto.
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