quarta-feira, 8 de junho de 2016

¿O que é que incomoda a Joaninha?

 

São os pares de homossexuais. O problema não são os homossexuais — porque um homossexual não anda com um letreiro na testa a dizer que é homossexual: o problema da Joaninha são os pares, ou trios, ou outros conjuntos de gays.

“O aviso é feito nas letras pequeninas do contrato - não por vergonha mas porque é assim que é costume apresentar as políticas de cancelamento e neste estabelecimento os costumes são preservados. Adeptos de futebol, frequentadores de festivais de verão, homossexuais e consumidores de estupefacientes não serão aceites nesta unidade hoteleira. A justificação do proprietário é clara: ninguém tem o direito de decidir por ele quem ele aceita e não aceita receber no seu estabelecimento”.

reservado-direito-de-admissaoSe se tratasse apenas de proibição de entrada a adeptos de futebol, frequentadores de festivais de verão, e consumidores de estupefacientes, nem sequer era notícia. Mas tratando-se de homossexuais, a Joaninha ficou muito ofendida.

A Esquerda pretende legalizar o comércio e o consumo de drogas. Se o fizer — e segundo raciocínio da Joaninha —, o dono daquele hotel de Viana do Castelo será obrigado por lei a admitir clientes “pedrados” e “janados”. Basta que a lei permita a circulação de qualquer maluco para que os donos dos estabelecimentos comerciais sejam obrigados a abrir-lhe a porta. É assim que pensa a Joaninha.

No tempo em que as pessoas eram realmente donas do que tinham, havia o direito à reserva de admissão. Só se chamava a polícia se a pessoa se recusasse a sair do estabelecimento comercial. É uma questão de tempo para que voltemos ao direito de reserva de admissão, ou então vamos ter uma contra-revolução.

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