“É pelo “negócio” que se chega à salvação. É pela Vulgata da linguagem dos “business plan” que se encontra o caminho para a “luz” ou seja, para o “sucesso”. O neo-PSD dos nossos dias pensa assim, ou seja, não pensa, tem uma fé. Na prática, quase tudo o que faz é de outra natureza, muito mais antiquada, a gestão de cunhas e acordos, de controlos e influências, mas precisa de “espírito”, de uma espécie de religião barata e que não dê muito trabalho e vai procurá-lo aqui. Não é uma religião verdadeira, é mais uma seita, uma confraria, uma irmandade, uma loja”.
¿Alguma vez viram recentemente o José Pacheco Pereira escrever sobre algumas seitas que apoiam o governo da geringonça?
Por exemplo, escrever sobre a seita do Bloco de Esquerda que pediu um referendo à permanência de Portugal na União Europeia quando temos uma dívida pública de 130% do PIB; ou sobre as seitas que fazem do mérito pessoal uma qualidade diabólica. Nunca ouvirão nada do José Pacheco Pereira contra essas seitas, porque a negação do mérito, em geral, é a forma que ele encontra para fazer sobressair o seu.
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