sábado, 8 de outubro de 2016

O papa Francisco, o mentiroso

 

Na sua Epístola aos gálatas, S. Paulo confirma que a Lei Mosaica é obsoleta, e que o que nos justifica não são as obras prescritas pela Lei, mas a fé em Cristo. Mas a lei mosaica a que S. Paulo faz referência não abarca a parte ética dos 10 mandamentos: pelo contrário, a lei mosaica que S. Paulo faz referência é a mesma que o opôs a Cefas no célebre “incidente de Antioquia” (gálatas 2, 11 – 21) que tem a ver com costumes (cultura antropológica) dos judeus e não com os aspectos éticos da religião judaica.


O papa Chico defendeu a ideia segundo a qual o respeito pela lei (lei moral, presumo eu) afasta os Espírito Santo dos católicos.

“Christians can fall prey to the enchantments of ideology that adhere to rigid requirements yet ignore and sadden the Holy Spirit, Pope Francis said.

While following doctrine is important, those who focus solely on its strict observance can “reduce the Spirit and the Son to a law,” the pope said Oct. 6 during an early morning Mass in the chapel of the Domus Sanctae Marthae”.

Pope Francis says rigid ideology makes the Holy Spirit sad

O papa aldrabão confunde propositadamente a lei dos costumes (a circuncisão judaica, por exemplo, que opôs S. Paulo a Cefas), por um lado, com a lei moral cujos valores são intemporais (por exemplo, “não matarás”), por outro lado. Os valores da ética — que define a moral — são racionalmente fundamentados, são intemporais (não podem estar na moda que passa, como defende o papa mentiroso), e não podem ser confundidos com os costumes — com a idiossincrasia da lei — de uma determinada época.

E já que o papa aldrabão fala de S. Paulo, poderia fazer referência a Romanos 1, 26-27: “passiones ignominiae , usum contra naturam et turpitudinem operantes” — em vez de ser cúmplice do demónio.

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