sábado, 25 de fevereiro de 2017

A linguagem marxista do Anselmo Borges e as filhas-da-putice do papa Chiquinho

 

1/ Entre outras coisas, o Anselmo Borges chama de “ultra-conservador” o cardeal Burke; ora, se este é “ultra-conservador”, no entender de Anselmo Borges, qualquer sacerdote da SSPX seria faxista. E ¿por que é que, segundo o Anselmo Borges, o cardeal Burke é “ultra-conservador”? Porque, entre outras coisas, ele não concorda que o papa Chico diga publicamente que “os católicos são uns hipócritas” e que “é preferível ser ateu” (ver vídeo baixo).

 

Ora, um papa que diz que “os católicos são uns hipócritas” (excepto ele!), e que “é preferível ser ateu”, não é ultra-conservador nem faxista: é um filho-de-puta.

Francesco_web2/ Quando o papa Chiquinho disse publicamente que “Donald Trump não é cristão” — ou seja, excomungando-o publicamente à moda da Idade Média, fazendo juízos de valor sobre a religiosidade de Donald Trump quando o papa-açorda se recusa a fazer juízos de valor (“¿Quem sou eu para julgar?!”) sobre comportamentos tipificados tanto no Antigo Testamento como no Novo Testamento e nas epístolas de S. Paulo —, ¿estaria o papa-açorda à espera que o Donald Trump ficasse satisfeito com ele?!

Um papa não tem que se meter na política democrática caseira de um qualquer país.

Um papa digno desse nome não toma partido publicamente em favor do político X e contra o político Y em um determinado país. Quando um papa toma partido político declarado e público (a não ser em caso de guerra iminente e óbvio), é um filho-de-puta.

Quando um papa diz que “não existe terrorismo islâmico”, e ao mesmo tempo diz que “o Donald Trump não é cristão”, e diz que os católicos são hipócritas e que é melhor ser ateu — estamos em presença de um grande filho-de-puta.

3/ Convém dizer ao Anselmo Borges que o papa não está a “avançar” — ou melhor: ele tem ganho umas vitórias de Pirro, que decorrem apenas e só do exercício do Poder (como dizia Rousseau: “Um direito digno desse nome não caduca quando a força bruta acaba”) . Através da força bruta que o Poder lhe dá, o papa-açorda tem esmagado a doutrina da Igreja Católica e os seus adversários anti-marxistas — aqueles tais “ultra-conservadores” e “faxistas” a que se refere tacitamente o Anselmo Borges.

Mas o povo católico, em geral, já lhe viu o cu. Quem admira o papa-açorda são os agnósticos, maçons e os ateus, exactamente porque este papa preside à comissão liquidatária da Igreja Católica. E o Anselmo Borges bate palmas.

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