sexta-feira, 24 de março de 2017

A cagada psicótica do Anselmo Borges

 

O Anselmo Borges escreveu uma cagada em dois actos. O primeiro acto enumera as futuras conquistas do chamado trans-humanismo, por exemplo:

“Já mudamos o género de um ser humano através da cirurgia e de tratamentos hormonais.”

Não, ó Anselmo Borges, não mudamos nada. Mesmo que tirem o útero a uma mulher, ela não deixa de ser mulher. O “problema” está no ADN, no XX; ¿estás a perceber, ó Anselmo? Portanto, caro Anselmo Borges, vai à bardamerda, tu e mais a “mudança de género” gramatical.

“Com ela e outras formas de engenharia biológica pode pensar-se em realizar alterações profundas na nossa fisiologia, no sistema imunitário, na esperança média de vida, nas nossas capacidades intelectuais e emocionais.”

“Poderíamos realizar alterações profundas, por exemplo, no nosso sistema imunitário”, se soubéssemos o que é e como se formou o nosso sistema imunitário. Aconselho o leitor assíduo do Anselmo Borges a ler um livro do professor universitário Michael Behe “A Caixa Negra de Darwin”, porque de outro modo seria trabalhoso estar aqui a explicar a psicose do Anselmo Borges — ou melhor: o delírio interpretativo do Anselmo Borges.

O segundo acto cagado especula sobre a primeira cagada. O Anselmo Borges irrita-me, porque usa e abusa da falácia ad Novitatem, por um lado, e por outro lado, o velho gaiteiro gosta de se pavonear como sendo “pr'á frentex”.

Sem comentários:

Enviar um comentário

Neste blogue não são permitidos comentários anónimos.