terça-feira, 11 de abril de 2017

O Daniel Oliveira e o Síndroma Parasítico da Avestruz

 

Há [nomeadamente] duas criaturas me(r)diáticas que me causam asco: a Fernanda Câncio, no feminino, e Daniel Oliveira, no masculino.

Este último chegou à conclusão de que “existe gente melhor do que outra, em todas as gerações” — o que é espantoso, vindo de uma mente cristalizada no sistema ortorrômbico que é uma característica da mente revolucionária.

Por um lado, o Oliveira diz que a actual geração [de adolescentes] é “mais bem” preparada [ele deveria ter escrito: “melhor preparada”, mas isso sou eu, que não sou moderno] e informada do que a geração dele [enquanto adolescente]; e, por outro lado, o Oliveira diz que os “selvagens” que destruíram parte de um hotel em Espanha são semelhantes aos “selvagens” de todas as gerações desde há 40 anos:


“Parece que no final dos anos 70 houve uma viagem nacional de finalistas a Torremolinos de tal forma brutal que estas foram proibidas durante uns anos. Foi a desbunda da geração que agora se arrepia com a falta de civismo dos seus filhos e netos”.

Teremos que saber, em primeiro lugar, o que significa “estar mais bem preparado”.

daniel_oliveira-webjpg¿Será [segundo o Oliveira] que um indivíduo jovem que participa em orgias gay e tem orgulho em tomar no cu, está “mais bem” preparado do que um outro jovem homófobo de há trinta anos? ¿Será que, para o Oliveira, o “à vontade cultural” em tomar no cu é sinal de evolução positiva da sociedade?

¿Será que um adolescente actual finalista do ensino secundário, que não sabe quem foi [por exemplo] D. Sancho I, está “mais bem” preparado do que um outro indivíduo com a 4ª classe da década de 1960 que sabia de cor e salteado os nomes dos reis das quatro dinastias? Será que [segundo o critério do Oliveira], desconhecer a História de Portugal é sinal de que se está “mais bem” preparado?

Portanto, temos que saber o que é estar “melhor preparado”.

Em segundo lugar, há uma diferença enorme entre a natural irreverência da juventude, seja qual fosse a geração, por um lado, e a barbárie, por outro lado.

Quando o Oliveira parece nivelar tudo pela mesma bitola [as consequências da viagem dos estudantes dos anos 70, por um lado, e as desta última, por outro lado], incorre no Síndroma Parasítico da Avestruz [segundo o professor canadiano Gad Saad] — que consiste em não reconhecer quaisquer diferenças entre objectos ou fenómenos inseridos em uma mesma categoria [o que é característica do politicamente correcto. Ver exemplo neste vídeo].

O Síndroma Parasítico da Avestruz revela um problema cognitivo grave, e quiçá mesmo uma doença mental.

1 comentário:

  1. Melhor preparados no sentido da Revolução global(ou subversão global)claro está. http://omarxismocultural.blogspot.pt/2013/06/a-estrategia-da-escola-de-frankfurt.html

    ResponderEliminar

Neste blogue não são permitidos comentários anónimos.