“A religião católica HOJE, não mata” — escreve-se aqui:
“Sabemos que na Bíblia há de facto passagens violentas sob forma de parábolas, lendas, histórias e narrativas, que a Inquisição matou cerca de 3 mil de pessoas, mas houve ao longo dos séculos uma evolução na sua doutrina, adaptada aos tempos. Sim, há muito ainda por fazer, mas muito também já foi feito. A religião católica HOJE, não mata”.
Por vezes confunde-se “Inquisição”, por um lado, com aquilo a que os ingleses estupidamente chamariam “Inquisição espanhola”. A Inquisição foi um fenómeno mais alargado e teve início real em finais do século XII.
Quando o rei francês Luís VII chacinou 60.000 cidadãos cátaros e albigenses, fê-lo em nome da religião católica: mas foi mais um acto político no interesse do rei, e não propriamente um acto em prol da religião (até porque os albigenses eram cristãos gnósticos).
Quando o rei Filipe, o Belo, rei de França, exterminou os templários e a sua Ordem muito rica (que em Portugal passou a chamar-se Ordem de Cristo), fê-lo em nome da religião católica, mas a verdade é que o acto do extermínio dos templários beneficiou financeiramente, apenas e só, a coroa francesa (o império).
Quando o rei Luiz XIV de França perseguiu e chacinou os Huguenotes (Édito de Nantes), em que milhares tiveram que fugir para a Holanda, para a Suíça e para a Inglaterra (onde ajudaram a formar a maçonaria especulativa), o rei francês invocou o interesse da religião católica, mas a verdade é que o interesse era puramente político (até porque os Huguenotes também eram cristãos, embora de influência calvinista).
Em suma, foi muito mais a política que matou em nome da religião católica, e foi muito menos o Vaticano que mandou matar. Mesmo as cruzadas foram respostas — foram guerras defensivas — aos avanços militares dos maomerdanos.
No caso do Islamismo, a coisa é diferente. Política e religião, no Islão, é a mesma coisa; fazem parte do mesmo pacote ideológico que vem determinado no Alcorão, nos Hadith e na Sira (a vida do profeta Maomerdas).
Por isso é que o islamismo é uma ideologia política totalitária — como é por exemplo o marxismo-leninismo, ou o culto religioso imanente do Aquecimento Global Antropogénico —, e como tal deve ser tratado.
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