Quando leio alguma coisa escrita pelo Frei Bento Domingues (e pelo Anselmo Borges também), tenho imensa dificuldade em comentar — porque é difícil comentar uma narrativa desprovida de nexo racional.
Por exemplo, este texto do Frei Bento Domingues: diz ele que Lutero faz falta à Igreja Católica; e (pergunto eu), ¿por que razão Lutero faz falta à Igreja Católica? O Frei Bento Domingues não diz a razão. Seria como se eu dissesse que “faz falta que os portugueses comam muito feijão”, mas não explique por que razão se deve comer tal semente. A narrativa do Frei Bento Domingues não tem nexo racional.
Antes de mais, caro leitor, veja aqui o “efeito Francisco” na Igreja Católica da Austrália. Desde que o Chico entrou no Vaticano, a Igreja Católica australiana têm vindo a decair a olhos vistos. São factos, e não uma narrativa: olhem para os números. Ora, é isto que o Frei Bento Domingues e o Anselmo Borges pretendem para Portugal: o “efeito Francisco”.
Se existe inimigo interno da Igreja Católica em Portugal, é o Frei Bento Domingues.
Aos católicos, pouco interessa que o Chico seja muito popular entre ateus e agnósticos. O que interessa aos católicos é que, de facto, o “efeito Francisco” tem vindo a degradar a Igreja Católica em si mesma, como podemos ver no caso da Austrália.
Portanto, a “deformação da Igreja Católica”, a que se refere o Frei Bento Domingues, vem do próprio Chiquinho.
A ideia do Frei Bento Domingues segundo a qual a Igreja Católica do papa Chico deve adoptar a Doutrina da Justificação de Lutero, é digna de um filho-de-puta; e, a um filho-de-puta destes, só lhe falta a defesa do determinismo calvinista da salvação dos eleitos.
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