segunda-feira, 28 de agosto de 2017

Perante a violência da Esquerda, a única resposta é ainda mais violência sobre a Esquerda

 

A Comissária para os Direitos Humanos da Austrália defende a introdução da lei islâmica — a Sharia — no ordenamento jurídico australiano, funcionando como um sistema de Direito paralelo e legítimo.

¿O que é que leva uma mulher ocidental (em princípio, uma mulher inteligente e agnóstica) a defender a validade da lei islâmica (Sharia)?

Eu — que penso em termos lógicos — fico completamente esgrouviado perante o absurdo que é o de uma mulher agnóstica e ocidental defender a Sharia; ou ela não sabe o que é a Sharia; ou ela é doente mental (masoquista); ou ela pensa que o islamismo (como princípio de ordem política) é melhor do que o capitalismo (o que é uma outra forma de doença mental, que pressupõe o absurdo que é a aliança entre Karl Marx e Maomé); ou então o problema sou eu, que sou o burro desta estória.


A Helena Matos fala aqui de uma Manif contra o terrorismo, realizada em Barcelona:

Procurem nessa manifestação um cartaz que condene os terroristas. Ou até o Estado Islâmico que reivindicou a autoria. Encontram-se cartazes contra Espanha, contra o Rei, contra o governo de Espanha que não tem competências sobre a segurança na Catalunha e contra a venda de armas, coisa assombrosa quando se sabe que os terroristas usaram facas, automóveis e botijas de gás. Também havia pelo menos um cartaz contra a islamofobia. Mas havia uma fobia permitida, tolerada e incentivada: a fobia contra Espanha”.


Águeda-Bañón-webNa imagem aqui ao lado vemos Águeda Bañón — a Directora de Comunicação do governo da Catalunha dirigido por Ada Colau — em uma acção de propaganda feminista. É disto que estamos a falar.

A Manif em Barcelona insere-se no mesmo fenómeno político que norteia a defesa da validação da Sharia por parte da Comissária para os Direitos Humanos da Austrália. Esse fenómeno político radical (“radical”, no sentido de “totalitário”) tem como pontos principais de agenda política:

  1. a sistemática estimulação contraditória em relação à comunicação com o povo;
  2. a dissonância cognitiva generalizada que resulta do ponto anterior;
  3. a espiral do silêncio, que pressupõe a restrição da liberdade dos me®dia.

Por exemplo, é absolutamente contraditório afirmar que “a culpa de um acto de terrorismo islâmico não é do Islamismo, mas sim da sociedade democrática não-islâmica”; ou que “a culpa de um assassínio não é do assassino, mas antes é da vítima”.

A inversão da moral (“a culpa é da vítima”) é uma característica da mente revolucionária.

Infelizmente, não vejo uma solução pacífica para o problema do radicalismo — porque a Esquerda já partiu para a violência pública, como podemos ver com o movimento “antifa” nos Estados Unidos. Hoje, quem se opõe à Esquerda é automaticamente “faxista”; por exemplo, se alguém se opõe à Sharia, é “faxista” pela certa. Perante esta radicalização, a única resposta possível é usar também da violência, porque é impossível a argumentação racional.

 

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