quarta-feira, 27 de setembro de 2017

A manifestação de Puro Poder do Bloco de Esquerda, e o transgenderismo aos 16 anos

 

Os dirigentes do Bloco de Esquerda sabem bem que a disforia de género é uma anomalia do foro psiquiátrico.

Então, ¿por que razão pretendem eles (os do Bloco de Esquerda) que crianças de 16 anos possam ser sujeitas a operações cirúrgicas e hormonais de transgenderismo, não só contra a vontade dos pais mas também mandando os progenitores para tribunal?

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transgenero-webA agenda política do Bloco de Esquerda é monstruosa; mas uma grande parte dos portugueses ainda não se apercebeu disso. Chegará o dia em que o povo ajustará contas com os dirigentes do Bloco de Esquerda, e não será bonito de ver esse ajuste de contas. O Bloco de Esquerda passou das marcas.


Segundo uma tese de Paul Gottfried, a esquerda radical (ou seja, o Bloco de Esquerda, o Partido Comunista e o Partido Socialista de António Costa) funciona em uma lógica semelhante à dos puritanos no tempo de Cromwell: na tentativa de elevar o seu estatuto moral, os esquerdistas adoptam os mais radicais sinais de igualitarismo, e entram em competição uns com os outros no sentido de se saber quem defende mais a “igualdade”. Trata-se de uma espécie de religião cujo sistema entra em uma escalada em espiral, para se ver quem consegue ser mais radical e mais irracional na expressão de ideias igualitárias.

Por outro lado, e segundo Richard M. Weaver, a posição radical da Esquerda em relação ao transgenderismo está relacionada com a “Propaganda Tipo 1” (“In Defense of Tradition”): os alvos da “Propaganda Tipo 1” não são os esquerdistas leais, mas antes são os indivíduos da Não-Esquerda que possam ser capazes de balançar a favor ou contra a elite esquerdista (neste caso, a elite do Bloco de Esquerda). A “Propaganda Tipo 1” é dirigida aos cidadãos politicamente ambivalentes.

¿Qual é a característica principal da “ Propaganda Tipo 1”?

Se os transgéneros são aceites ou não pelo povo, é irrelevante para o Bloco de Esquerda e para os radicais adjacentes (incluindo o António Costa) que apenas pretendem o Poder sobre as franjas ambivalentes da Não-Esquerda.

Segundo Richard Weaver (e eu concordo com ele, porque já vivi uma experiência marxista em Moçambique de Samora Machel, e sei do que falo), a Propaganda Tipo 1 é a “Grande Mentira” (Big Lie) — por exemplo, entre outras, as grande mentiras da URSS e de “1984” de George Orwell.

A natureza intrínseca da Grande Mentira é a de que a mentira é tão grande e tão óbvia, que ninguém acredita nela!; mas a Grande Mentira é criada para verificar empiricamente quem é leal ao movimento político, e quem não é leal.

A Grande Mentira é uma forma de tortura psicológica destinada a degradar, humilhar e diminuir a auto-estima dos membros da oposição política: é a expressão de Puro Poder Político (no sentido de Acto Gratuito), em que o Bloco de Esquerda (e quem apoia a lei do Bloco de Esquerda) força a vítima (o cidadão português, em geral) a repetir a doutrina ou a tese que toda a gente sabe que não é verdadeira: a tese do Bloco de Esquerda segundo a qual não existe distinção de sexo biológico.

Para a classe dirigente do Bloco de Esquerda, não há nenhum ganho político senão o de derrotar e quebrar o inimigo (o povo português, em geral, é o inimigo do Bloco de Esquerda) do ponto de vista psicológico. Não existe qualquer intenção, por parte do Bloco de Esquerda, de que a Grande Mentira tenha qualquer efeito fora da câmara de tortura. Se os transgéneros são aceites ou não pelo povo, é irrelevante para o Bloco de Esquerda e para os radicais adjacentes (incluindo o António Costa) que apenas pretendem o Poder sobre as franjas ambivalentes da Não-Esquerda.

Este tipo de tortura psicológica não pretende que o povo deixe de distinguir a diferença entre sexos; serve apenas para demonstrar ao povo que este é impotente, e que todas as palavras e acções são ditadas e controladas pelos radicais de Esquerda no Poder.

Theodore Dalrymple fez o resumo da tese de Weaver :

O politicamente correcto é propaganda comunista em pequena escala. Nos meus estudos acerca das sociedades comunistas, cheguei à conclusão que o propósito da propaganda comunista não era o de persuadir ou convencer, nem sequer informar, mas era o de humilhar; e, por isso, quanto menos ela (a propaganda) corresponder à realidade, melhor serve o seu propósito de humilhar.

Quando uma pessoa é obrigada permanecer em silêncio quando lhe dizem as mentiras mais óbvias e evidentes, ou ainda pior quando ela própria é obrigada a repetir as mentiras que lhe dizem, ela perde, de uma vez por todas, o seu senso de probidade.

O assentimento de uma pessoa em relação a mentiras óbvias significa cooperar com o mal e, em pequeno grau, essa pessoa personifica o próprio mal. A sua capacidade de resistir a qualquer situação fica, por isso, corrompida, e mesmo destruída. Uma sociedade de mentirosos emasculados é fácil de controlar. Penso que se analisarem o politicamente correcto, este tem o mesmo efeito e propósito.”

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