domingo, 17 de setembro de 2017

A voz do burro Anselmo Borges não chega ao Céu

 

Houve um certo Bórgia que “comeu” sistematicamente a sua própria irmã, e foi papa; ademais, teve muitas amantes, para além de não haver cu masculino no Vaticano que lhe escapasse. O papa Bórgia “comia” tudo o que lhe aparecesse à frente; e seguindo estritamente o critério do Anselmo Borges, segue-se, então, que o incesto deveria ser liberado na Igreja Católica (ler em ficheiro PDF).

Gostaria que o Anselmo Borges dissesse o nome de um só discípulo de Jesus Cristo que fosse casado enquanto discípulo. Simão era casado antes de ser discípulo; tendo que seguir Jesus, a sua vida nómada de discípulo de Jesus Cristo tornou-se incompatível com o seu casamento. E gostaria que as epístolas de S. Paulo [1 COR 7, 1-11] fossem respeitadas por aldrabões da estirpe do Anselmo Borges.

Em uma sociedade em que não existe um Estado plenipotenciário que controle a igreja e a religião, é impossível que um homem concilie convenientemente a sua vida de casado e pai de filhos, por um lado, com a vida missionária de sacerdote da Igreja Católica, por outro lado. O Anselmo Borges não reconhece publicamente isto, porque ele é uma criatura profundamente desonesta.

Teremos sempre que distinguir o sacerdote (o herdeiro espiritual do discípulo de Jesus Cristo), por um lado, do diácono ou diaconisa (o herdeiro espiritual do apóstolo), por outro lado. Segundo S. Paulo, é perfeitamente aceitável que um diácono ou diaconisa possam ser casados e ter família.

A ideia estapafúrdia segundo a qual “o celibato foi imposto na Igreja Católica exclusivamente por razões económicas” é outra das aldrabices que o Anselmo Borges adopta como sua.

Segundo Bertrand Russell [A História da Filosofia Ocidental] , nos séculos X e XI, o estado de decadência moral do clero era de tal forma, que houve um papa (agora não me lembro o nome dele, mas posso ver, se quiserem) que impôs o celibato — porque uma grande percentagem dos padres, aproveitando-se da sua posição social, para além de ter a sua própria esposa, andava a “comer” as mulheres dos cidadãos da paróquia. Terão existido razões económicas, mas também e sobretudo razões morais para a imposição do celibato.

O burro Anselmo Borges tem que compreender uma coisa: ninguém é obrigado a ser Padre; e se um Padre quer casar, a porta de saída do sacerdócio é serventia da casa.

O que a Igreja Católica tem que fazer é valorizar o papel dos diáconos e das diaconisas — e estes sim, à luz do Direito Canónico podem casar e ter a sua família.

A experiência histórica da Igreja Católica demonstrou que, apesar da existência dos diversos “Bórgias”, o celibato do sacerdócio deve ser mantido. E a voz do burro Anselmo Borges não chega ao Céu.

 

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