No tempo da “Outra Senhora”, uma “embaixatriz” não era (apenas) a mulher do embaixador: era também o equivalente feminino de “embaixador” (conforme a primeira enciclopédia Luso-Brasileira de finais da década de 1950).
Com o 28 de Abril de mil novecentos e troca-o-passo, os dicionários passaram a conter o substantivo “embaixadora”, como sendo o feminino de “embaixador”; e “embaixatriz” passou a ser (apenas) “a mulher do embaixador”.
Seguindo o mesmo raciocínio, a “actriz” é a mulher do “actor”, e “actora” é o feminino de “actor”.
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