segunda-feira, 6 de novembro de 2017

¿Quais são os limites do feminismo nos costumes?

 

ripped-jeans-webUm advogado egípcio (¿ou será “egício”?) defendeu, em um programa de televisão, que uma mulher que ande com metade do rabo à mostra na rua deve ser assediada sexualmente e mesmo violada. Quando vi o vídeo achei (no mínimo) estranha a solução encontrada para o problema — de facto, trata-se de um problema: ¿Até onde vai a “liberdade” feminista? ¿Existirá, um dia destes, o direito de uma mulher andar nua na rua?

Uma literatiqueira que dá pelo nome de Bárbara Wong constrói aqui uma narrativa de mau gosto literário (tinha que ser no jornal Púbico) que se resume em dois pontos:

1/ quando ela tinha 12 ou 13 anos, era criticada pelo povo da aldeia por andar de calções na rua;

2/ hoje, ela orgulha-se da sua (dela) filha e dos seus calções de ganga. “Não sou eu que tenho de mudar, são eles que têm de me respeitar, responde-lhe a filha.

¿Até onde — ou até que ponto — “eles” terão que “as” respeitar?

A partir de certo ponto, já não falamos de “respeito” por elas, mas antes de indiferença ou até de desprezo. Como escreveu G. K. Chesterton :

“A tolerância moderna é realmente uma tirania. É uma tirania porque é um silêncio”.

Hoje, aparece uma mulher na rua com o rabo à mostra, e o que acontece é um silêncio geral que pode traduzir desprezo ou indiferença.

“Estudos recentes revelam que os níveis de esperma de homens no Ocidente desceram 60% desde 1971, evocando a grande distopia de P.D. James «Os Filhos dos Homens», com a sua visão de uma sociedade que já não se consegue reproduzir.

(…)

Na sociedade estéril de P.D. James, o sexo entre os jovens tornou-se «o menos importante dos prazeres sensoriais do homem». E embora os homens e as mulheres ainda se casem, é frequentemente com pessoas do mesmo sexo. O desejo sexual diminuiu a par da fertilidade masculina, não obstante os esforços do Governo para estimular o desejo através de lojas de pornografia patrocinadas pelo Estado”.

Níveis de esperma: Colher o que semeámos

O enorme problema das feministas é o de que, apesar de sentirem, não pensam.

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