Concordo com a maior parte do que foi escrito aqui acerca do CDS da Assunção Cristas.
A sorte dos “partidos do regime” é a reputação do PNR (Partido Nacional Renovador) granjeada à custa dos “cabeças rapadas”: se observarmos os partidos europeus da Direita, como por exemplo, o UKIP (United Kingdom Independent Party), ou o AfD (Alternative für Deutschland), ou a Forza Itália, entre outros, não existe neles um histórico de “cabeças rapadas”. Nem na Front Nationale de Marine Le Pen (já não digo o mesmo da Front Nationale do seu pai) há um histórico “skin head”.
Porém, há que ter em consideração que, em política, não há memória que dure; e é possível que o PNR “limpe” o seu histórico e que cative uma nova geração de portugueses. Ou é possível que surja um outro partido político anti-sistema, como aconteceu em Itália com a LEGA NORD.
Os dois grandes problemas da afirmação de qualquer partido político em Portugal são:
1/ a influência medonha da maçonaria em tudo o que mexe;
2/ e — também conotada com a maçonaria — a agenda política globalista (que é aliada da Esquerda, como podemos ver com o bilionário e judeu George Soros, por exemplo) que controla os me®dia.
Em Portugal, é impossível o mínimo sucesso político sem a aquiescência da maçonaria que, por sua vez, dá aos me®dia a luz verde para a cobertura informativa.
Com algum espanto vejo o CDS de Assunção Cristas a querer roubar algum espaço político do Partido Socialista de António Costa, por exemplo quando Assunção Cristas adopta algumas posições políticas próprias do marxismo cultural.
Tal como prevejo para o Partido Social Democrata de Rui Rio, o CDS de Assunção Cristas não tem grande futuro. Grosso modo: a Assunção Cristas entrou em competição com a Catarina Martins.
Vemos em baixo um vídeo de uma conferência dada em 1978 por Milton Friedman acerca da chamada “flat tax” (imposto único e universal). Friedman demonstrou que a percentagem da taxa única não compromete as receitas do Estado, e que a complicação do sistema de impostos apenas serve o carreirismo da classe política – trata-se de uma “classe”, e não de um “escol”, porque “um escol é uma colecção de indivíduos” (Fernando Pessoa).
Quando um partido político português defender o Imposto Único e Universal ('flat tax'), ao mesmo tempo que defende os valores da família nuclear antropológica e a sua autonomia face ao Estado, por um lado, e por outro lado defenda a existência e o desenvolvimento de instituições de intermediação entre o indivíduo e o Estado (por exemplo, a afirmação da Igreja Católica, entre outras confissões religiosas cristãs) — então teremos um partido de Direita em Portugal.
Ora, esse partido não é seguramente o CDS de Assunção Cristas, que compete com a Esquerda na agenda política da “nacionalização da família” e da atomização do indivíduo face a um Estado plenipotenciário.
Radio Courtoisie :)
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