Lemos aqui uma opinião sobre a legalização da eutanásia que coincide largamente com o que eu tenho defendido aqui neste sítio. Mas como eu sou “fassista”, não posso ter razão.
A um esquerdista basta-lhe chamar “fassista” a outrem para que passe a ter razão.
Os fassistas são “fassistas” porque o esquerdista assim o determina.
Quando o radical esquerdista (tipo José Pacheco Pereira) está entalado na sua argumentação, basta-lhe berrar que o seu adversário político é fassista — e pronto!, o fassista nunca tem razão!
Aos olhos do Bloco de Esquerda — e também, em menor escala, do Partido Socialista e do Partido Social Democrata —, quem é contra o aborto e contra a eutanásia é “fassista”.
Portanto, para não sermos fassistas, não estamos autorizados a discordar fundamentalmente do Bloco de Esquerda; para não sermos fassistas, temos que colocar uns antolhos e seguir as cavalgaduras do Bloco de Esquerda.
Acho que esse é um fenômeno mundial.
ResponderEliminarAqui no Brasil temos o exemplo da Márcia Tiburi, autora do livro "Como Conversar com um Fascista".
Veja a reação dela quando encontra um: https://www.youtube.com/watch?v=Wm4DSVVuJLE