segunda-feira, 23 de julho de 2018

Os comunistas não desistem de lutar pelo Poder totalitário

 

É claro que sempre houve injustiças e desigualdades, e sempre haverá enquanto existirem seres humanos. Mas os comunistas juram a pé juntos “que não”, “que lhes dêem o Poder concentrado, e eles resolvem o problema da injustiça e da desigualdade” — mais de 100 milhões de vítimas mortas, depois de Lenine.

Os comunistas dizem-nos: “dêem-nos a concentração do Poder político, e construiremos o paraíso na Terra” — como defende a Helena Damião em nome de uma qualquer utopia, e parafraseando um qualquer comunista de seu nome Riccardo Petrella —, o mesmo “paraíso na Terra” de sempre: mas logo que tomam o Poder totalitário, a elite comunista entretém-se a matar gente em nome da utopia. Sempre foi assim, mas a Helena Damião diz que não: “aquilo que se passou, no século XX, não era o verdadeiro comunismo!”: são necessárias mais uns 100 milhões de vítimas assassinadas para que a verdadeira utopia se cumpra!

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A técnica do psicopata comuna é a de meter tudo (a realidade inteira) em um só saco, simplificando tudo, para assim melhor enganar o cidadão incauto. É assim que o comuna ideólogo mistura (por exemplo) propositadamente “capitalismo”, por um lado, e “globalismo” (não confundir com “globalização”), por outro lado, como se fossem a mesma coisa.

Quando o “capitalismo” é visto como sinónimo de “globalismo”, então corremos todos o risco de termos mais um período histórico de “holocausto ideológico” — que foi o holocausto causado pela ideologias, e entre elas, principalmente, o comunismo. E o que é espantoso é que essa gente, que defende implicitamente a legitimidade do holocausto ideológico em nome da utopia, continua a dar aulas nas nossas universidades.

Outra estratégia dos comunas, para conseguirem outra vez o Poder absoluto, é o de exagerarem nos factos, por um lado, e por outro lado exigirem o nosso aniquilamento pessoal (enquanto sociedade) para que (alegadamente) se resolvam os putativos problemas dos ditos “descamisados” da humanidade — e é assim que o comuna que se preze defende que a União Europeia deve importar (pelo menos) 100 milhões de imigrantes provenientes de África, como se isso fosse possível — porque, como diz o comuna Riccardo Petrella, “esses muitos milhões de africanos não têm terra, e por isso devem vir todos para a Europa”. E a Helena Damião (assim como a Igreja Católica revolucionária do papa Chico) serve-lhe de caixa de ressonância.

Ou seja: “para que os 100 milhões de africanos não morram no mar, temos a obrigação de os meter todos na Europa” — mesmo que não trabalhem, temos a obrigação de os sustentar. É esta a mensagem do comuna Riccardo Petrella, do papa Chico e da Helena Damião.

Provavelmente os 100 milhões de africanos não chegam: talvez o número ideal seja de 600 milhões, que é a população total da África. A Helena Damião e o Riccardo Petrella ainda não se lembraram dos 600 milhões, mas para lá caminhamos, em nome da utopia.

A Helena Damião e o Riccardo Petrella (e o papa Chico) teriam muito a aprender com o Kropotkine : dizia o anarquista russo que os prados comunais das aldeias dos agricultores europeus do século XIX se baseavam na economia do “tirar do monte”: enquanto há bastantes prados comunais, ninguém controla o que as vacas de cada família comem, e nem o número de vacas nos prados. Mas – dizia Kropotkine – quando os prados são insuficientes, recorre-se à partilha das vacas e ao racionamento. Ou seja, quando as coisas rareiam, temos o mercado que regula o valor delas (e não só o preço das coisas).

Até o anarquista Kropotkine viu o que o economista Riccardo Petrella parece que não vê — parece, digo eu, porque o que ele quer é fazer parte da elite comuna que pretende o Poder absoluto, para nos dar a todos “o paraíso na Terra” que merecemos.

Quando alguém disser: “Dêem-me o Poder absoluto e eu resolvo os problemas da humanidade”, qualquer cidadão responsável tem o dever de lhe meter imediatamente uma bala na cabeça. A começar pelos comunas domésticos.

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