sábado, 7 de julho de 2018

Os sequazes da seita do Anselmo Borges (e do Chico) são muito perigosos, porque são vigaristas e aldrabões

 

Diz o Anselmo Borges que o papa Chicão afirma que “todos são chamados à santidade, isto é, à plenitude, à perfeição, à alegria, na vida do quotidiano”. “À perfeição”. Talvez a primeira vez que se ouviu um apelo geral dos crentes “à perfeição”, houve uma guerra civil sangrenta em Inglaterra (Cromwell).

padre_pio_webO argumento do Chiquinho e do Alselminho, o da necessidade de “perfeição” e de “santidade” é, por um lado, um argumento gnóstico (gnosticismo da Antiguidade Tardia). É o mesmo argumento que “paralisou” o pensamento de Kierkegaard; é o mesmo argumento que serviu para que Nietzsche se risse dos cristãos. É o argumento que desumaniza o católico, ao mesmo tempo que — em nome de uma putativa “perfeição” — exige do católico uma permissividade ética em relação à relapsia ou/e em relação ao anti-natural, tudo isto por amor à necessidade de “santidade”.

Por outro lado, o argumento da possibilidade universal da “perfeição” e da “santidade”, pretende democratizar o estatuto de “santo”. O estatuto de “santo” passou a ser democrático e subjectivo, e o Alselminho está orgulhoso por isso. Basta que a gente ache de nós próprios que somos perfeitos, e pronto!, passamos a ser santos! ¿Não é uma maravilha, esta novidade do papa Chicozinho?!

Dizia Nicolás Gómez Dávila : “As hierarquias são celestiais; no inferno é tudo igual”.

A bitola do Chicão e do Alselminho é a igualdade infernal. Toda a gente pode ser santa! Basta que uma pessoa se julgue santa!

“Realize o seu sonho: seja necessariamente santo! Adira à Igreja Católica do Chicozinho!”

Além disso, segundo o Alselminho e o Chicozinho, “não é preciso orar muito para ser santo”. Basta a gente querer ser santo — “e prontos”!, já está! Ser santo é como ser transgénero: a gente sente que é, e por isso passa “tomaticamente” a ser.
É tão democrático ser santo como ser transgénero. E isso de “orar muito” é para os idiotas como o Padre Pio de Pietrelcina.

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