Uma senhora, de seu nome Sofia Guedes, escreveu um artigo publicado no Observador com o título “Os 'novos direitos humanos' e a identidade portuguesa”. Aconselho a leitura.
O artigo tem uma linguagem acessível ao público em geral, e isso é uma virtude; fala-nos de uma agenda política tenebrosa que tem origem no Bloco de Esquerda mas que já contaminou o Partido Socialista de António Costa, e que ameaça já também contaminar o PSD de Rui Rio. O CDS de Assunção Cristas vem a seguir (Assunção Cristas fecha a Esquerda à direita).
Caro leitor: quando as ciências da natureza são negadas pela política, já entramos (sem darmos conta) pelo totalitarismo adentro.
Não vale a pena escondermos a cabeça na areia, para não vermos a realidade. Se é verdade que as Ciências da Natureza não devem expressamente determinar a ética e a política, também é verdade que a ética tem que ter em devida conta as conclusões das Ciências da Natureza.
O que se está a passar com o movimento totalitário oriundo do Bloco de Esquerda (e que contaminou o Partido Socialista de António Costa através de “submarinos radicais”, como é o caso da Isabel Moreira) é que as conclusões das Ciências da Natureza são negadas — e isto em nome de uma determinada ideologia extremamente destrutiva que, em nome da defesa de “direitos individuais”, baseia-se na promoção política da atomização dos cidadãos face ao Estado.
Diz a Sofia Guedes:
“Através da defesa do individualismo promove ideias contra a mulher, o homem e a família e, em vez disso, apresenta, o direito a todo o tipo de liberdades, inclusive a transsexualidade. Usa uma arma invisível que injecta “veneno” no corpo e na alma dos seres humanos, deste mundo dito civilizado. Injecta devagarinho, sem dor aparente e de forma sistemática”.
No Bloco de Esquerda, a defesa do “individualismo” não é um fim em si mesmo: antes, é um meio para anular (no fim do processo político) esse mesmo individualismo que o BE diz defender.
A perversão imensa da agenda política totalitária do Bloco de Esquerda é a de que utiliza uma pretensa “defesa dos direitos do indivíduo” — através de uma estratégia política de isolamento extremo do indivíduo face a um Estado todo-poderoso, Estado esse tornado plenipotenciário — para retirar a liberdade ao indivíduo, embora no fim do processo político.
Neste sentido, podemos dizer que o Bloco de Esquerda é herdeiro directo dos jacobinos (da Revolução Francesa).
Tal como os jacobinos fizeram, o Bloco de Esquerda manipula a ciência e transforma-a em ideologia (cientismo).
À semelhança dos jacobinos, o Bloco de Esquerda utiliza o conceito rosseauniano de "Vontade Geral" para atropelar a democracia sempre que seja possível, fazendo com que as decisões políticas capitais sejam tomadas nos corredores do Poder e longe dos olhos do povo (ao mesmo tempo que os dirigentes do Bloco de Esquerda enchem as bocas deles com os “direitos do povo”).
Tal como os jacobinos -- que, por um lado diziam defender os Direitos do Homem (os direitos do indivíduo), mas por outro lado mataram mais pessoas (ditas por eles que eram “heréticas”) em apenas em um mês e só em França, do que Inquisição da Igreja Católica em toda a Idade Média e em toda a Europa — o Bloco de Esquerda é o superlativo absoluto simples da fraude política e ideológica que está a minar e a destruir a nossa sociedade, e sem deixar impressões digitais.
Mas o problema não se confina ao Bloco de Esquerda. Temos que nos interrogar, por exemplo, por que razão o canal de televisão privado de Pinto Balsemão (fundador do PSD), a SIC, dá tanta atenção à propaganda política do Bloco de Esquerda.
¿Qual é a ligação ideológica entre Pinto Balsemão e a SIC, por um lado, e o Bloco de Esquerda, por outro lado?
Pinto Balsemão foi, até há pouco tempo, o representante oficial do Grupo de Bilderberg em Portugal.
¿Qual é a ligação entre o Grupo de Bilderberg, por um lado, e, por outro lado, partidos políticos trotskistas do tipo do Bloco de Esquerda?
¿Qual é a ligação e identificação ideológica entre o Trotskismo e o globalismo plutocrático?
O estudo da vida de personagens políticas como (por exemplo) James Burnham pode ajudar o leitor a compreender melhor a aliança tácita entre o Trotskismo e a plutocracia globalista, entre o Bloco de Esquerda e George Soros. Não é “teoria da conspiração”: são factos.
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