sábado, 22 de dezembro de 2018

O problema nosso não é só o de pagar demasiados impostos: é que ainda por cima somos gozados pelo corporativismo fiscal

 

Estou de acordo com o João Távora em relação às Finanças — mas vou mais longe: o comportamento dos funcionários das Finanças, em geral, atingiu a raia do inimaginável em termos de sadismo.

Por vezes dá-me a sensação de que o normal funcionário das Finanças tem um prazer mórbido em gozar com o Zé Pagode: é com um sorrisinho nos olhos que nos dizem que estamos fornicados por um qualquer motivo fiscal. E quando reclamamos um mau serviço por parte dos funcionários das Finanças (o célebre “Livro Amarelo”), a resposta vem pronta e sempre corporativista: sempre contra o povo e a favor da corporação.

O problema nosso não é só o de pagar demasiados impostos: é que, ainda por cima, somos gozados pelo corporativismo fiscal: eles (os funcionários das Finanças) divertem-se à fartazana quando nos sentem fodidos pela máquina trituradora fiscal.

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