O “liberal” Gabriel Silva faz aqui um elogio ao exemplo britânico de como lidar com independentistas:
“Na Escócia, quando determinaram realizar o referendo, a lei do Reino Unido não o permitia, mas, sendo um povo democrático que muito preza a liberdade, rapidamente a mudaram de forma a o povo escocês se poder auto determinar. O que eles fizeram e decidiram permanecer livremente no Reino Unido”.
Só não entendo por que razão a primeira-ministra da Escócia quer realizar agora um novo referendo sobre a independência da Escócia — o “liberal” Gabriel Silva defende (indirectamente) o ideário da Esquerda, segundo o qual “devemos ter referendos atrás de referendos, até que o povo tenha juízo e decida de forma correcta”. E “decidir de forma correcta” é decidir conforme a vontade da Esquerda — e por isso é que o Gabriel Silva faz parte da "Direitinha".
Por outro lado, se tirarmos a extracção do petróleo marítimo, a Escócia dá prejuízo ao Reino Unido — o que não se passa com a Catalunha em relação ao resto de Espanha. E como o petróleo está em baixa, a Escócia dá prejuízo ao Reino Unido.
Eu fico estupefacto quando vejo os putativos “liberais” — os tais “defensores da liberdade” — fazer o jogo político da Esquerda totalitária mais radical.
A minha opinião sobre a Catalunha foi escrita em 2017:
“Hoje, a independência da Catalunha volta a ser uma iniciativa dos novos marxistas e ateístas, que não perceberam que a independência de um país pertence à nação, e não a uma ideologia política qualquer”.
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