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terça-feira, 22 de outubro de 2019

Os liberais são os idiotas úteis da Esquerda radical


O “liberal” Gabriel Silva faz aqui um elogio ao exemplo britânico de como lidar com independentistas:

“Na Escócia, quando determinaram realizar o referendo, a lei do Reino Unido não o permitia, mas, sendo um povo democrático que muito preza a liberdade, rapidamente a mudaram de forma a o povo escocês se poder auto determinar. O que eles fizeram e decidiram permanecer livremente no Reino Unido”.

Só não entendo por que razão a primeira-ministra da Escócia quer realizar agora um novo referendo sobre a independência da Escócia — o “liberal” Gabriel Silva defende (indirectamente) o ideário da Esquerda, segundo o qual “devemos ter referendos atrás de referendos, até que o povo tenha juízo e decida de forma correcta”. E “decidir de forma correcta” é decidir conforme a vontade da Esquerda — e por isso é que o Gabriel Silva faz parte da "Direitinha".

Por outro lado, se tirarmos a extracção do petróleo marítimo, a Escócia dá prejuízo ao Reino Unidoo que não se passa com a Catalunha em relação ao resto de Espanha. E como o petróleo está em baixa, a Escócia dá prejuízo ao Reino Unido.

Eu fico estupefacto quando vejo os putativos “liberais” — os tais “defensores da liberdade” — fazer o jogo político da Esquerda totalitária mais radical.


A minha opinião sobre a Catalunha foi escrita em 2017:


“Hoje, a independência da Catalunha volta a ser uma iniciativa dos novos marxistas e ateístas, que não perceberam que a independência de um país pertence à nação, e não a uma ideologia política  qualquer”.

sábado, 4 de novembro de 2017

Um português ou espanhol mediano já não consegue distinguir o radicalismo político

 

Muitas vezes não compreendo o raciocínio do Pedro Arroja. Eu bem tento, mas não chego lá.

Por exemplo, neste poste: Pedro Arroja parece querer sustentar o caso da legitimidade da independência da Catalunha caso existisse em Espanha uma independência do poder judicial em relação ao poder político.

Vamos comparar o caso da independência da Escócia, por um lado, com o caso da independência da Catalunha, por outro lado.

A diferença é que, no caso da Catalunha, o processo de independência foi conduzido e orquestrado por radicais marxistas — ao passo que o referendo da independência da Escócia realizado há pouco tempo (ganhou o “não”), por exemplo, manteria a rainha de Inglaterra como chefe-de-estado da Escócia (tal como acontece ainda hoje com o Canadá, com a Austrália e outros países) se o “sim” ganhasse.

Em contraponto ao que se passa na Escócia, os radicais marxistas catalães pretendem não só uma ruptura total com a história de Espanha (implantação da república), mas vão ainda mais longe: não se importam de levar a Catalunha à bancarrota (a Catalunha já perdeu cerca de 22% do seu PIB) só para tomar o Poder político de assalto.

Se os independentistas catalães defendessem a incorporação da Catalunha independente no reino de Espanha (ou seja, se não fossem radicais marxistas), talvez tivessem tido mais aceitação dos povos de Espanha.

terça-feira, 3 de outubro de 2017

O tempo da Catalunha independente já passou

 

Por princípio, sou a favor da independência das nações, quanto mais não seja porque Portugal é uma nação independente desde 1143 Anno Domini, e é o país que tem as fronteiras definitivas mais antigas da Europa (desde o Tratado de Alcanizes em 1297).

A Catalunha foi outrora um reino independente, o Reino de Aragão, com capital em Barcelona.

Quando se casaram as dinastias com as do reino de Castela, a capital passou para Madrid, e a Catalunha passou a província. Uma coisa parecida aconteceu com Portugal entre 1580 e 1640, com a diferença de que o território português é maior do que o da Catalunha (e com mais população) e Portugal tem fronteiras naturais (rios, montanhas) que tornavam muito mais difícil a penetração dos exércitos castelhanos.

Ao longo de séculos, a nacionalidade catalã teve as suas oportunidades para vingar, mas nunca foi suficientemente forte para se impôr ao centralismo de Madrid. A partir de finais do século XVII iniciou-se a colonização da Catalunha por parte de gente de outras regiões de Espanha, e com a industrialização da Catalunha temos hoje já uma grande percentagem de população que não é etnicamente catalã e não fala catalão.

A independência da Catalunha é hoje uma tarefa quase impossível, porque a sua legitimidade está ferida de morte.

Eu não aprecio as ideias de Unamuno, mas ele estava certo quando escreveu quea religião faz a pátria e é a pátria do espírito”.

Enquanto a Espanha (incluindo a Catalunha) foi católica, os independentismos espanhóis ficaram mais ou menos adormecidos — até que os ateus marxistas resolveram iniciar uma sangrenta guerra civil que Franco ganhou. Hoje, a independência da Catalunha volta a ser uma iniciativa dos novos marxistas e ateístas, que não perceberam que a independência de um país pertence à nação, e não a uma ideologia política qualquer.

quarta-feira, 25 de junho de 2014

A Catalunha proibiu as touradas; e a arena Monumental de Barcelona vai ser transformada em uma mesquita


A Catalunha proibiu as touradas; e a arena Monumental de Barcelona vai ser transformada em uma mesquita.

monumental-de-barcelona
O emir do Catar pretende investir 2,2 mil milhões de Euros para transformar a arena Monumental de Barcelona em uma mesquita, a maior da Europa, com uma capacidade para 40 mil maomedanos. Irá ser construído um minarete com 300 metros de altura (o terceiro mais alto do mundo, a seguir aos minaretes da mesquitas de Meca e de Medina). A nova mesquita terá também uma madraça e alojamentos para 300 pessoas (por exemplo, pode ser útil para alojar terroristas islâmicos).

A ironia é a de que a Esquerda acabou com as touradas na Catalunha, mas ao mesmo tempo contribuiu para o fortalecimento do Islão — não só na Europa, mas sobretudo na Catalunha. As touradas, que faziam parte do património cultural espanhol e catalão, são proibidas, e o Islamismo, que é uma religião alienígena na tradição europeia e com contornos ideológicos radicais, fortalece-se através das opções políticas da “Esquerda laica” e politicamente correcta.