¿Como foi possível que o Partido Social-democrata recrutasse um radical esquerdista como o José Pacheco Pereira?! Cavaco Silva e Pedro Santana Lopes têm culpas no cartório.
Se lerem este texto, verificarão que pouca diferença existe entre o Luís Fazenda, ou o Mário Tomé, por um lado, e o José Pacheco Pereira, por outro lado. De facto, estão alinhados pelo mesmo diapasão ideológico; a diferença é que o último é mais dissimulado, e, por isso, muito mais perigoso.
O José Pacheco Pereira acusa, de facto, a Direita (qualquer Direita) de pretender restaurar uma ditadura corporativista em Portugal — exactamente no momento em que assistimos, em Portugal, à paulatina instauração de um Totalitarismo de Veludo por parte da Esquerda. E mais: para o José Pacheco Pereira, qualquer tipo de Direita é sempre “Direita radical” (não existe Direita que não seja “radical”).
Para o Pacheco, quem não condena radicalmente — em bloco e irracionalmente — o Estado Novo, é “fassista”; quem consegue vislumbrar alguma coisa de positivo — por coisa pouca que seja — nos 48 anos de ditadura de Salazar, é de “extrema-direita”.
Quem não deve, não teme!, ó Pacheco! E da maneira que apoia politicamente o Costa Manhoso, ele tem muito a temer.
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