Em um dos livros de Ortega y Gasset (não me lembro agora qual), li a seguinte frase:
“Enquanto os chineses desenvolviam a Técnica, os gregos inventavam a Ciência”.
Esta constatação de facto histórico é extremamente importante.
Na Antiguidade Tardia, os chineses viviam “agrilhoados” (simbolicamente) pelo despotismo do seu Imperador — o que não os impediu de desenvolver a Técnica; mas, para inventar a Ciência e para a desenvolver, é necessário que exista liberdade (e a democracia grega) em circulação na sociedade.
A tradição despótica chinesa não se alterou, desde o tempo em que o Confucionismo se tornou a ideologia dos seus imperadores. Uma das razões por que o maoísmo foi tão bem aceite na China está intimamente ligada a milénios de cultura confucionista.
Ora, a Ciência necessita de criatividade e empreendimento individual para se desenvolver, e estes dependem, em muito, da liberdade política.
A recente tendência de decadência do Ocidente está relacionada com uma certa deriva para-totalitária, promovida por uma aliança contra-natura entre uma certa Esquerda Neanderthal (marxismo cultural, que o estafermo José Pacheco Pereira diz que não existe) e a plutocracia globalista.
O Poder político actual, a ocidente, é exercido por uma elite que tenta restringir claramente a liberdade política nos países ocidentais, nomeadamente através do politicamente correcto e do controlo globalista dos me®dia.
Sempre que a Liberdade fenece, a Ciência adormece.
Os Estados Unidos (e o mundo anglo-saxónico, em geral) foram o farol da Ciência no mundo — e, concomitantemente, o farol da liberdade — até há escassos 20 anos; basta vermos a lista dos prémios Nobel desde 1901.
Os russos (da União Soviética) e os chineses, com tradições milenares de tirania política, sempre foram uma espécie de “parasitas” que se aproveitavam da criatividade provida pela liberdade anglo-saxónica que naturalmente desenvolvia a Ciência, para depois aplicarem os resultados (da liberdade dos outros) no desenvolvimento das suas Técnicas nacionais.
A liberdade tradicional anglo-saxónica (que nos chegou, nomeadamente, de John Locke) foi minada por dentro nos países anglo-saxónicos (notoriamente desde o advento do pós-modernismo, mas principalmente com a eleição de Bill Clinton), por intermédio do marxismo cultural (que o burro José Pacheco Pereira diz que não existe) ou Esquerda Neanderthal, aliada à ganância descontrolada do Grupo dos Trezentos.
Esta decadência — a decadência da liberdade, e por isso, da Ciência — dos Estados Unidos tornou-se ainda mais notória e evidente com a ascensão de Barack Hussein Obama à presidência deste país.
Com a eleição de Donald Trump, parecia que os faróis da Liberdade e da Ciência voltavam a brilhar; mas foi sol de pouca dura: a aliança entre a Esquerda Neanderthal e o Grupo dos Trezentos voltou a funcionar, pervertendo a democracia, minando profundamente o sistema político americano e a tradição anglo-saxónica de respeito pela liberdade, e cooptando ao Poder o histrião Joe Biden.
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