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sábado, 5 de julho de 2025

Hoje, quem defende a liberdade do indivíduo é “fassista”


“Numa altura em que em Portugal são silenciadas as magníficas notícias da notável trajectória de estabilização económica que a Argentina está a operar por intermédio de Javier Milei, o livro escrito por Philipp Bagus e editado agora em Português em parceria com o grupo LeYa, tem potencial para ser uma obra maldita para a esmagadora maioria dos comentadores, especialistas e políticos portugueses que ainda há bem pouco tempo classificavam de “louco” o Presidente da Argentina e consideravam o seu projecto uma deriva fascista daquele país sul-americano.”

Enquanto o presidente do Brasil, Lula da Silva, defende a expulsão de todos os portugueses do Brasil, o presidente da Argentina, Javier Milei, escreveu o seguinte acerca de Portugal:

“Portugal enquadra-se perfeitamente no campo da liberdade como um país que sempre foi um farol da Civilização Ocidental. Portugal é um país orgulhoso e com um povo extraordinário. Merece ser livre.”

Hoje, quem defende a liberdade do indivíduo, é considerado “fassista” pela classe política e pelos jornaleiros do regime. É a completa inversão da moral e da lógica.

quarta-feira, 11 de dezembro de 2024

Mário Machado preso por três anos por causa de uma piada no Twitter


É necessário saber o nome da juíza que condenou Mário Machado a 3 anos de prisão por este ter exercido o seu direito à liberdade de expressão — neste caso de uma simples expressão irónica.

Essa juíza tem que ser “marcada”.

O que se está a passar em Portugal é uma tentativa de copiar o absurdo brasileiro que judicializou a política de tal maneira que a liberdade de expressão se encontra seriamente comprometida. Por isso é que essa juíza tem que ser afastada compulsivamente. Vá para casa lavar a loiça.

Queremos juízes imbuídos de senso-comum, que saibam distinguir uma opinião irónica — que foi por toda a gente, no Twitter, entendida ironicamente —, por um lado, de um apelo à violência, por outro lado. Se a juíza em causa não sabe (ou não quer saber) fazer essa distinção, terá que ser afastada do sistema judicial. Nem que a vaca tussa!


domingo, 6 de outubro de 2024

A ambiguidade ambivalente do Ludwig Krippahl


Não devemos confundir “ambiguidade” e “ambivalência”.

A ambiguidade aplica-se a conceitos; a ambivalência é psicológica: não é legítimo falar de “ambivalência dos conceitos”, os quais não traduzem directamente situações concretas e não podem, por isso, ser objecto de um juízo-de-valor. Podemos falar de “ambivalência de sentimentos” (por exemplo, amor-ódio, orgulho-timidez); podemos falar em “ambivalência dos sonhos”.

A ambivalência é subjectiva (psicologia); a ambiguidade é objectiva, ou pode ser objectivada através de conceitos.


Neste texto do Ludwig Krippahl há muita ambiguidade (para atenuar a Dissonância Cognitiva que a liberdade provoca na Esquerda) e alguma ambivalência (para tentar eliminar a Dissonância Cognitiva do próprio autor).

Por exemplo, afirmar que “o colectivo [a sociedade] não deve coagir” o indivíduo na sua liberdade de expressão, é uma impossibilidade objectiva — a não ser que a sociedade seja de tal forma atomizada que deixe de existir opinião pública (no fundo, indo ao encontro das ideias de Rousseau acerca daquilo a que ele chamou de "Vontade Geral", e que é exactamente o contrário de “vontade geral”).

Qualquer crítica às ideias de uma pessoa é uma forma de coacção sobre essa pessoa. E qualquer opinião pública e/ou publicada de um indivíduo é uma forma de coacção sobre o (colectivo) sociedade.

O que devemos fazer é lutar — e o Ludwig Krippahl não se referiu a isto — pela afirmação da racionalidade no discurso público.

Por exemplo, quando Mariana Mortágua disse (nos me®dia, a 20 de Maio de 2024), que “é nosso dever acolher toda a gente que chega” [a Portugal], e “é assim que construímos um país mais seguro”, estamos em presença de uma incongruência: em primeiro lugar, porque é um non sequitur: não se segue que “acolher toda a gente que chegue” a Portugal seja sinónimo de “mais segurança”; mas acima de tudo é uma irracionalidade, porque Portugal não pode acolher “toda a gente que chegue”. Acolher toda a gente que chegue a Portugal é uma impossibilidade objectiva — e é tempo de se exigir (pelos me®dia) ao Bloco de Esquerda que utilize a racionalidade no seu discurso político. Porém, a Mariana Mortágua sai sempre incólume das bacoradas que lança dos me®dia.

Um exemplo de ambivalência do Ludwig Krippahl é a tentativa de comparação entre a afirmação individual da homossexualidade na tropa americana, por um lado, e a afirmação individual da homossexualidade na sociedade em geral, por outro lado.

Dou um exemplo: as lojas maçónicas masculinas não admitem mulheres; e eu respeito muito essa postura das lojas, porque são instituições. Uma loja maçónica é uma instituição. Uma instituição é uma forma de organização, ou forma de vida social, que a sociedade dá a si mesma para assegurar a sua perenidade. Como em todas as instituições [da sociedade], na instituição da maçonaria existem as pessoas que têm (em si mesmas) condições para estar dentro dela, e as que não reúnem as condições necessárias para esse efeito.

Seria injusto que se dissesse que “a maçonaria é misógina” — em primeiro lugar porque existem lojas maçónicas femininas; e depois, porque, enquanto instituição, a maçonaria deve ter toda a liberdade para estabelecer as suas próprias condições de adesão. Ninguém é obrigado a aderir à maçonaria.

De modo semelhante, nenhum cidadão americano é obrigado a aderir às Forças Armadas americanas, por um lado, e por outro lado é claro que as Forças Armadas americanas são uma instituição.


Outro exemplo de ambiguidade do Ludwig Krippahl é quando ele escreve que “o fundamental da democracia é que o poder do colectivo seja exercido em função do consenso dos indivíduos”, quando tinha escrito anteriormente que “o colectivo não deve coagir a pessoa em função do que esta pensa ou sente”.

Ou seja, segundo o Ludwig Krippahl, o colectivo só deve coagir o indivíduo quando a opinião (deste) não lhe agrada.

Ademais, a ideia segundo a qual “o poder do colectivo seja exercido em função do consenso dos indivíduos” vem do marxista cultural Habermas e do seu (dele) chamadométodo discursivo (ver aqui). Porém, para as pessoas que não participaram na discussão do “consenso”, ou porque não puderam fazê-lo por motivos práticos, ou porque são crianças, doentes, ou porque ainda não nasceram, o “consenso” do “método discursivo” dos “marxistas da cultura”, Habermas e Ludwig Krippahl, não significa nada.

Finalmente, o consenso do “método discursivo” não pode obrigar o oportunista, especialista na aplicação do princípio do interesse próprio, a agir no sentido do consenso — porque o cálculo só bate certo se todos os envolvidos abandonarem previamente o princípio do interesse próprio.

Em suma, é necessária uma decisão moral prévia a qualquer discurso; mas isto é matéria para outro verbete.

segunda-feira, 27 de maio de 2024

Rawls e Nozick: duas faces da mesma moeda


Na Idade Média, as pessoas mais pobres andavam pelas ruas e mercados das cidades europeias, e abordavam os nobres e os artesãos ricos, rezando pela salvação das almas dos seus interlocutores. Em troca, os mais ricos e favorecidos ofertavam dinheiro a esses pobres que rezavam pela salvação das almas deles. Podemos dizer que era uma troca soteriológica (John Bossy, 1985).

Nesta troca, não havia caridade hipócrita — que é, em geral, a caridade hipócrita dos actuais católicos: havia uma permuta séria de serviços. Rezar pela salvação da alma de outrem era uma actividade levada muito a sério.

Ficou célebre a imagem, pintada por El Greco, de S. Martinho montado a cavalo, partilhando a sua capa com um pobre.

Com a revolução burguesa de 1779, desaparece o simbolismo de Deus que impele à coesão social.


O Renascimento, o Aufklärung e a Tecnocracia, são filhos indiscutíveis do Cristianismo — mas são filhos que se vão progressivamente sinistrizando à medida que o esquecimento do pecado original se entranha na remanescente esperança cristã. Deste esquecimento do pecado original, surgem Rawls e Nozick, duas faces da mesma moeda, de que a professora Helena Serrão fala aqui.

Chamamos de “Era Liberal” aos quatro séculos que durou a liquidação das liberdades medievais.

A liberdade burguesa é sonho de escravos: o homem livre, propriamente dito, sabe que necessita de amparo, de protecção, de ajuda de Deus.

O prestigio da liberdade, na actual sociedade (de Nozick) que professa um determinismo científico, é um resquício cristão. Um libertário moderno é uma contradição com pernas: para abusar da sua liberdade, o libertário necessita de se converter a doutrinas deterministas. O ser humano só se submete aos seus demónios quando acredita ceder a uma espécie de decreto divino.

Para Nozick e para os libertários, “amante da liberdade” é pseudónimo do egoísta.

A liberdade não é um fim em si mesma, mas antes é um meio. Quando os libertários tomam a liberdade como um fim, não sabem o que fazer dela quando a obtém; e é então que se implanta uma tirania qualquer. Entendido como ideal supremo, a liberdade é o primeiro passo em direcção a um niilismo final.

Em Rawls, o determinismo é a ideologia das perversões humanas: as filosofias deterministas pretendem salvar a dignidade humana com ideias e práticas que diluem e esfumam as teses que proclamam. O determinista Rawls atribui à liberdade política um vigor que surpreende um fervoroso partidário do livre-arbítrio. Em boa verdade, a liberdade contemporânea de Rawls não é senão o produto de um ajuste imperfeito entre as peças da maquinaria social tecnocrática.

domingo, 19 de maio de 2024

Eu tenho direito a ser racista




Eu tenho direito a ser racista. Ser racista é um direito privado que me assiste, em função da minha liberdade íntima e pessoal. O que eu não posso, segundo o Código Penal (Art.º 240), é alardear o meu racismo pela comunidade e/ou instigar à violência.


Tenho todo o direito de desligar o telefone, se do outro lado da linha me falam em pretoguês. A minha língua é o português, e não o pretoguês. Tenho todo o direito a ser racista no aprimoramento da minha língua.

A minha língua não é a língua brasileira.

Tenho todo o direito de não alugar um apartamento a quem não me agrada. Alugar um apartamento é um acto de liberdade: o Estado não tem nada a ver com o facto de eu alugar, ou não, um apartamento.
A minha escolha do inquilino é subjectiva: por exemplo, eu posso não gostar do cheiro a catinga. Não gostar do cheiro a catinga é um direito que me assiste em função da minha liberdade. Não sou obrigado a aguentar a catinga dos outros.

No meu estabelecimento comercial, existe o direito de admissão. Tenho todo o direito a limitar a “baderna brazuca” dos sambinhas” dançados e cantados, que incomodam os outros clientes.

“Sambinha” e “Kuduro” é a puta que os pariu! ¿Viu?!

sexta-feira, 26 de abril de 2024

A Helena Damião utiliza Kant para negar Kant


Dois dos paradoxos do Pós-modernismo são a legitimação racional da Contradição (Estimulação Contraditória e Compartimentação), por um lado, e a redução de toda a realidade a “construções sociais”, por outro lado.

Dou um exemplo: em Espanha, um vasto grupo de jornalistas, afectos ao Partido Socialista espanhol, publica um manifesto contra a liberdade de imprensa... mas, alegadamente, em nome da defesa liberdade de imprensa! É a legitimação racional da Contradição (Estimulação Contraditória e Compartimentação) como estratégia política.

Outro exemplo da cultura pós-modernista é o da Helena Damião, que defende aqui, alegadamente, o conceito de Liberdade e de Educação, segundo Kant, mas ocultando dos leitores a importância do indivíduo na filosofia de Kant, por um lado, e a importância da disciplina no conceito de Educação de Kant, por outro lado.

Para Kant, a disciplina é a parte negativa da educação ; e a instrução é a parte positiva da Educação.

“Um governo que fosse fundado sobre o princípio da benevolência para com o povo, tal como a do pai para com os filhos, quer dizer, uma governo paternal (imperium paternale), no qual, por consequência, os súbditos, quais filhos menores, incapazes de decidir do que para eles é verdadeiramente útil ou prejudicial, são obrigados a comporta-se de maneira unicamente passiva, a fim de esperar apenas do juízo do Chefe de Estado o modo como devem ser felizes, e apenas da sua bondade que ele igualmente o queira — um tal governo, digo, é o maior despotismo que se pode conceber ”.

→ Kant, “Teoria e Prática”, 1793, II, p. 31


Ora, o socialismo (a Esquerda em geral) que a Helena Damião defende é a antítese do conceito de “liberdade” e de “educação” defendida por Kant. Para a Esquerda, a escola pública deve “educar” as crianças, substituindo-se aos pais. Ora, é este tipo de escola pública que a Helena Damião chama de “instituição maravilhosa”.

A partir de Rousseau, “a educação transformou-se num instrumento da política, e a própria actividade política foi concebida como uma forma de educação”.

→ Hannah Arendt, “Entre o Passado e o Futuro”, 2006, pág. 186).

“Porque a criança tem necessidade de ser protegida contra o mundo, o seu lugar tradicional é no seio da família.”

(idem, pág. 196)

(…)

“A própria responsabilidade alargada pelo mundo que a educação assume, implica, como é óbvio, uma atitude conservadora.”

(ibidem, pág. 202)


Chegou o momento de substituir o conceito de Ministério da Educação pelo de Ministério da Instrução, como aconteceu na Primeira República (Leonardo Coimbra foi ministro da Instrução).

A educação é competência dos pais e/ou família; a instrução é competência da escola pública — sendo que “escola pública” não tem que ser necessariamente “escola estatal”: as escolas privadas também são públicas.

domingo, 31 de março de 2024

Erich Fromm e a liberdade do medo


“Nas sociedades tradicionalistas são talvez os Mortos que mandam; nas sociedades democráticas, porém, é a Morte que manda.”

→ Fernando Pessoa


Temos aqui um texto publicado pela professora Helena Serrão, da autoria do marxista cultural e judeu Erich Fromm, um dos fundadores e seguidores da Escola de Frankfurt. Tal como o judeu Herbert Marcuse, o judeu Erich Fromm fugiu da Alemanha nazi e levou o seu inferno ideológico para os Estados Unidos.


“Só nas épocas de decadência e de esgotamento social, quando o valor humano do indivíduo se abate e o seu dinamismo social afrouxa, pode uma doutrina altruísta (socialista) criar raízes na alma popular.”

→ Fernando Pessoa


Eu não concordo em quase tudo com Erich Fromm;
  • por exemplo, não concordo com a ideia de Fromm segundo a qual o instinto, no ser humano, vai desaparecendo com o incremento do “processo de individuação”; Erich Fromm ganharia alguma coisa se tivesse lido Fernando Pessoa, Leonardo Coimbra, Antero de Quental, ou Henri Bergson (segundo Bergson, a intuição é o instinto que no ser humano se tornou desinteressado, consciente de si próprio, capaz de reflectir sobre o seu objecto ― é o retorno consciente da inteligência ao instinto. No ser humano, a ordem natural é essa conjugação consciente entre a inteligência e a intuição. Defender esta ordem natural do ser humano é a coisa mais racional do mundo), ou mesmo a fenomenologia de Husserl.

  • ou que a “liberdade humana” significa “independência em relação às leis da Natureza”: estas duas noções, oriundas do marxismo cultural (por exemplo, Adorno, Marcuse, Wilhelm Reich, Erich Fromm), envenenaram o pensamento académico português e solidificaram-se ideologicamente nas elites políticas portuguesas depois do 28 de Abril de Mil Novecentos e Troca o Passo.

“O socialismo, em vez de ser uma libertação económica, é uma ausência completa de liberdade. O socialismo torna extensivo a toda a gente o servismo da maioria. Não são os escravos que querem libertar-se: são os escravos que querem escravizar tudo. Se eu sou corcunda, sejam todos corcundas.

É esta a razão por que, sem querer mas sabiamente, a Natureza fez o Homem construir o privilégio. (…) Bem diziam os homens da Idade Média, concebendo a liberdade, não como um direito, mas como um privilégio.”

→ Fernando Pessoa, “Cinco Diálogos Sobre a Tirania”, Obras em Prosa, Tomo III, edição do Círculo de Leitores, 1975.


O homem moderno — por exemplo, um intelectual académico de alto coturno, altamente “individualizado” — reage da mesma forma, a um terramoto, que um outro homem, da idade da pedra: borrando-se todo!


“Revolucionário ou reformador — o erro é o mesmo. Impotente para dominar e reformar a sua própria atitude para com a vida, que é tudo, ou o próprio ser, que é quase tudo, o homem foge para querer modificar os outros e o mundo externo. Todo o revolucionário, todo o reformador, é um evadido. Combater é não ser capaz de combater-se. Reformar é não ter emenda possível.”

→ Fernando Pessoa, Livro do Desassossego


O conceito de “individuação” (ou “processo de individuação”, como escreveu Fromm), utilizado pelo judeu Erich Fromm, tem origem na escolástica medieval: o Princípio de Individuação, é o princípio da Escolástica em virtude do qual uma categoria do Ser se singulariza numa realidade única ou singular – por exemplo, no indivíduo Orlando Braga. Portanto, neste aspecto, não há nada de novo em Erich Fromm.

quarta-feira, 21 de fevereiro de 2024

Pedro Nuno Santos, Isabel Moreira, e o novo puritanismo socialista

Em Portugal, o Fidel Castro português pretende acabar com o direito à objecção de consciência, por parte dos profissionais sanitários, em relação ao aborto.




Trata-se de uma flagrante violação dos direitos fundamentais dos médicos e enfermeiros, consagrados na Constituição. Ora, esta violação dos direitos constitucionais é conduzida e pela socialista Isabel Moreira, que tem aconselhado juridicamente o Fidel Castro português: ao abrigo de um constitucionalismo bacoco, Isabel Moreira retorce a Constituição quando lhe convém e a seu bel-prazer, transformando-a em um instrumento de arremesso político e num meio de transformação totalitária da sociedade.

No Canadá, o filho do Fidel Castro transformou o seu país no terceiro, em uma lista a Ocidente, a perseguir politicamente cristãos. A consciência cristã passou a ser objecto de Inquisição por parte dos novos puritanos, nos Estados Unidos, no Reino Unido e no Canadá (os três primeiros da lista do novo puritanismo).



G. K. Chesterton definiu, e bem, o puritanismo (de todos os tempos) como a negação fundamental e radical da bondade da Criação (gnosticismo, na esteira de Rousseau), tentando encontrar, a raiz do Mal, na sociedade como um todo, e não no indivíduo descompensado que abusa e mal-usa as coisas boas e positivas que a Natureza nos provê.

Existe, actualmente e nos países ocidentais, um novo tipo de tentação totalitária que, a coberto de um novo tipo de puritanismo, pretende retirar a liberdade de opinião e de manifestação pública dos povos, controlando os me®dia que impõem a censura mitigada (auto-censura) com a sub-informação, e a mentira dissimulada através da pseudo-informação.

Fazem parte desta nova tentação totalitária a instrumentalização da ideologia LGBTQPBBQ+ , por um lado, e a manipulação eco-fascista que pretende acabar com a agricultura na Europa, por outro lado. São ambos instrumentos de fascização da sociedade, invocando sempre as pseudo-virtudes dos novos puritanos que nos impõem a mordaça e os grilhões em nome de uma qualquer utopia.

terça-feira, 19 de setembro de 2023

A União Europeia pidesca censura as redes sociais


Até 2022, era o Twitter que censurava opiniões por Motu Proprio. A partir do momento em que Elon Musk tomou conta do TwitterX, a censura deixou de existir por lá — excepto nos casos previstos na lei criminal americana.

Perante a liberdade de expressão no TwitterX, os burocratas da União Europeia entraram em pânico; e trataram de impôr a censura legal à moda da P.I.D.E., em assuntos tão banais como informação acerca da imigração.

A União Europeia aproxima-se, a passos largos, do regime totalitário chinês (sinificação).

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sábado, 17 de junho de 2023

A Isabel Moreira defende a censura de opinião do cidadão por parte do Estado


Se há pessoa odiosa e odienta, é a Isabel Moreira; representa praticamente tudo o que de mau existe na sociedade pós-moderna. É uma pessoa que diz combater o ódio, odiando patologicamente; é uma sociopata que contribui activamente para a construção de uma sociedade com uma cultura antropológica que retira o sentido-de-vida aos jovens, substituindo esse sentido-de-vida por um princípio abstracto e ideológico de “igualdade” exarado em uma norma jurídica.

Porém, ninguém em Portugal tem a coragem de a contradizer, para não se revelar nela a bruxa odienta que já vimos na televisão. Abrenúncio! Vade Retro Filia Satanas!

isabel moreira odio web

isabel-moreira-85210-webTodas as intervenções públicas e/ou publicadas da criatura, sem excepção, destilam o ódio do demo em nome da “igualdade” — o ódio exercido pelos “progressistas”, em nome de uma estratégia supostamente infalível para promover a justiça e a igualdade que matou milhões em dezenas de revoluções socialistas fracassadas.

O ódio da estuporada tem um principal objectivo: castrar a liberdade individual, criar uma sociedade de emasculados que obedeçam caninamente a um Estado leviatão  — em nome de uma putativa luta pela “igualdade”. A estratégia é demoníaca: para coarctar a liberdade, defende a censura da opinião através da lei; e sabemos todos que, quando a lei não é a forma jurídica dos costumes, torna-se num atropelo à liberdade.

A condição necessária e suficiente do despotismo é o desaparecimento de todo tipo de autoridade social não conferida pelo Estado. Reformar a sociedade por intermédio de leis é o sonho daquela estúpida avantesma, e é o preâmbulo de toda a tirania. O controlo da linguagem é o primeiro passo para qualquer forma de totalitarismo. É esta a estratégia política diabólica daquele estafermo. Puta-que-pariu!

quarta-feira, 31 de maio de 2023

A “neutralidade liberal” é uma grande treta, a maior aldrabice da modernidade


“Também como Rawls, Nozick termina seu livro representando a sociedade justa como moralmente libertária ao extremo, negando implicitamente a legitimidade de leis que proíbem práticas como a prostituição e a venda de drogas viciantes.”

Uma aproximação do pensamento de Nozick a Rawls.


alianca liberal webRecentemente, o liberal Carlos Guimarães Pinto (do partido IL [Iniciativa Liberal]) escreveu no Twitter que, em Portugal, os imigrantes indostânicos condutores de táxis (TVDE) não deveriam ser obrigados a falar a língua portuguesa. Ou seja: para o Carlos Guimarães Pinto, “os portugueses que se f*dam!”

Temos aqui um exemplo de uma pretensa “neutralidade” do Estado liberal que age em nome de uma alegada defesa da liberdade individual — uma “liberdade individual” radical que provoca, na sociedade, uma anomia e uma atomização social que, mais tarde, conduzirá inexoravelmente a uma qualquer formação de massa totalitária (Hannah Arendt).

neutralidade-liberal-webEm uma sociedade em que não exista um paradigma maioritária- e geralmente aceite do que é a “vida boa” (vida boa = postulado de orientação ética e moral, e de sentido de vida) que oriente o indivíduo e o colectivo, só lhe resta a busca frenética pelo interesse próprio e um utilitarismo exacerbado. Rawls (liberal de esquerda) e Nozick (libertário de direita) são defensores deste tipo de sociedade. O Carlos Guimarães Pinto obedece caninamente ao último dos dois.

Mas esta neutralidade ética e moral dos liberais e dos libertários é uma treta — como bem demonstraram MacIntyre e Sandel. A invocação (liberal) de neutralidade ética e moral do Estado é uma forma que os liberais encontraram de colocar em causa a legitimidade de um determinado paradigma cultural (clássico), na tentativa de impôr à sociedade um outro paradigma cultural, diferente mas disruptivo, e em nome de uma determinada concepção de “progresso” — uma concepção ideológica romântica da História que entende o progresso como uma lei da Natureza.

Neste contexto, o Estado liberal também não é eticamente neutro. Por exemplo, Michael Sandel [“Liberalism and the Limits of Justice”] defende a ideia de que o Estado não deve intervir no tema do aborto se se demonstrar ser verdadeira a doutrina moral que concebe o aborto como um assassínio. Ou seja, a neutralidade do Estado acerca do aborto só é admissível se se demonstrar que o aborto não é um assassínio e, por conseguinte, neste contexto o Estado deverá deixar o indivíduo exercer o direito ao aborto.

Esta aparente neutralidade do Estado liberal/libertário em relação a um paradigma clássico de “vida boa” é liberticida, embora agindo paradoxalmente em nome da liberdade — porque ignora as restrições que a liberdade deve impôr a si própria para não se auto-destruir. Por exemplo, a mentalidade liberal igualitarista da socialista Isabel Moreira nunca entenderá que os horrores modernos que a ela repugnam são o [lado do] avesso das falácias que ela admira.

sexta-feira, 14 de abril de 2023

A “diversidade”, segundo a Hélia Bracons e os “progressistas liberais”


Eis aqui um texto de uma tal Hélia Bracons que, fazendo a apologia da “diversidade”, começa com uma citação de Voltaire em que este se refere a “pequenas diferenças” entre nós, rematando: “que todas essas pequenas matrizes que distinguem os átomos chamados humanos, não sejam sinal de ódio e perseguição”.

“Pequenas diferenças” — diz Voltaire. “Pequenas diferenças” não são sinónimo de “diversidade”; mas a Bracons faz o “spin” retórico (retorce o significado), e a partir daquilo que não é, faz com que seja.

O “diverso” (diversidade) não pode, nem deve, ser confundido com o “Outro” (outrem), no sentido da “alteridade”.

A alteridade (o outro) manifesta-se existencialmente pela “separação”, ou pela “diferença” e, por isso, pela possibilidade de anular essa separação ou essa diferença, de entrar em relação com o outro. Porém, a possibilidade de alteridade tem limites: por exemplo, não podemos anular diferenças em relação a um outro que não as quer anular — a não ser que nos transformemos em mártires de uma ideologia qualquer.

O “diverso” implica a multiplicidade e a diferença levadas ao infinito virtual e actual. Em bom rigor, o “diverso” reúne em si tudo o que não se pode incluir no discurso humano e filosófico.

A “alteridade” compreende as “pequenas diferenças” humanas, segundo Voltaire. O “diverso” compreende a pulverização social e cultural, e a atomização ad infinitum da sociedade.


O conceito de “diverso”, segundo a Bracons, está resumido, em uma noção, em um artigo do semanário Expresso aqui em baixo (respigado aqui): o “diverso” (que não é a mesma coisa que a “alteridade” das “pequenas diferenças” de Voltaire) consiste na impossibilidade da convivência humana sem o Poder omnipresente, omnipotente e omnisciente de um Estado leviatão (socialista). É isto que os “progressistas” e “liberais” defendem para a nossa sociedade: um reforço quasi-infinito do Poder do Estado que lhes garanta as prebendas próprias de uma elite olímpica.

clara ferreira alves diversidade

A “tolerância” apregoada pela Bracons significa, em bom rigor, uma intolerância em relação a uma sociedade sã e livre de um Estado opressor.

Ser “diverso”, segundo a Bracons, são os “portugueses enxotados para os subúrbios” e a ausência de crianças — ou seja, é a negação radical de uma sociedade autóctone e saudável.


Diz a Bracons que “a diversidade é a marca distintiva da humanidade”.

«A primeira verdade da sociologia (...) é que a humanidade não existe. Existe, sim, a espécie humana, mas num sentido somente zoológico: há a espécie humana como há a espécie canina. Fora disso, a expressão “humanidade” pode ter somente um sentido religioso ― o de sermos todos irmãos em Deus, ou em Cristo.

(...)

Na realidade social, há só dois entes reais ― o indivíduo, porque é deveras vivo, e a nação, porque é a única maneira como esses entes vivos, chamados indivíduos, se podem agrupar socialmente de um modo estável e fecundo. A base mental do indivíduo (...) é o egoísmo (...). Esse egoísmo é o da Pátria, em que nos reintegramos em nós através dos outros, fortes do que não somos.

(…)

A humanidade não existe sociologicamente, não existe perante a civilização

Fernando Pessoa, Obras em Prosa

Em bom rigor, a “humanidade”, do progressista, é o único deus totalmente falso.


Segundo a Bracons, “ao aceitar a diversidade, não escolhemos a diferença, somos solicitados por ela”. Ou seja: nós não escolhemos a “diversidade”; esta é nos imposta pelas elites defensoras de um Estado leviatão. “Solicitar” é um eufemismo de prostíbulo.

A “aceitação da diversidade”, segundo a Bracons, é a aceitação passiva da irracionalidade própria do ser humano que não se questiona, e que aceita passivamente a arbitrariedade das elites: é a recusa política do Iluminismo que é característica do pós-modernismo; é a imposição do nível ontológico a que ascende o animal irracional que aceita (caninamente) proibições. É o neo-feudalismo globalista que se prepara sibilinamente e que impende, de forma ameaçadora, sobre as nossas cabeças de indivíduos politicamente livres.

terça-feira, 31 de janeiro de 2023

O critério jurídico do semanário Expresso: “o Direito depende apenas das opiniões dos juízes”


Para o Expresso, as decisões jurídicas dependem exclusivamente das pessoas que as tomam — ou seja, o Direito não tem uma estrutura formal válida em si mesma.


expresso-direito-web


Isto significa que, para o semanário de Pinto Balsemão, o Estado de Direito — no sentido lockeano da “liberdade política” — depende exclusivamente das opiniões da classe política que pode, por exemplo, restringir arbitrariamente a liberdade do cidadão a qualquer momento e sob qualquer pretexto (como aconteceu com a política covideira das restrições de liberdade).

Ora, se as decisões do Tribunal Constitucional acerca de um determinado assunto, dependem apenas das opiniões dos juízes Manuel, Joaquim e Alberto, então segue-se que o Estado de Direito é apenas uma figura de retórica, e o Direito resume-se (por Zeus!) às contingências impostas pela lei da natureza, reduzindo o Direito ao facto — implicitamente isto significa a recusa do próprio Direito e em favor da violência, e da legitimação, em qualquer circunstância, da força bruta do Estado.

No “Górgias”, de Platão, a personagem Cálicles apoia a ideia (do Expresso) de que o Direito depende apenas da opinião do juiz todo-poderoso.

Adenda:

Pinto Balsemão tem feito muito mal à sociedade portuguesa. Talvez tenha chegado o tempo de nos vermos livre dele.

Que lhe pese a terra como chumbo.

sábado, 12 de março de 2022

Sempre que a Liberdade fenece, a Ciência adormece


Em um dos livros de Ortega y Gasset (não me lembro agora qual), li a seguinte frase:


“Enquanto os chineses desenvolviam a Técnica, os gregos inventavam a Ciência”.


Esta constatação de facto histórico é extremamente importante.


liberdade webNa Antiguidade Tardia, os chineses viviam “agrilhoados” (simbolicamente) pelo despotismo do seu Imperador — o que não os impediu de desenvolver a Técnica; mas, para inventar a Ciência e para a desenvolver, é necessário que exista liberdade (e a democracia grega) em circulação na sociedade.

A tradição despótica chinesa não se alterou, desde o tempo em que o Confucionismo se tornou a ideologia dos seus imperadores. Uma das razões por que o maoísmo foi tão bem aceite na China está intimamente ligada a milénios de cultura confucionista.

Ora, a Ciência necessita de criatividade e empreendimento individual para se desenvolver, e estes dependem, em muito, da liberdade política.

A recente tendência de decadência do Ocidente está relacionada com uma certa deriva para-totalitária, promovida por uma aliança contra-natura entre uma certa Esquerda Neanderthal (marxismo cultural, que o estafermo José Pacheco Pereira diz que não existe) e a plutocracia globalista.

O Poder político actual, a ocidente, é exercido por uma elite que tenta restringir claramente a liberdade política nos países ocidentais, nomeadamente através do politicamente correcto e do controlo globalista dos me®dia.

Sempre que a Liberdade fenece, a Ciência adormece.

Os Estados Unidos (e o mundo anglo-saxónico, em geral) foram o farol da Ciência no mundo — e, concomitantemente, o farol da liberdade — até há escassos 20 anos; basta vermos a lista dos prémios Nobel desde 1901.

Os russos (da União Soviética) e os chineses, com tradições milenares de tirania política, sempre foram uma espécie de “parasitas” que se aproveitavam da criatividade provida pela liberdade anglo-saxónica que naturalmente desenvolvia a Ciência, para depois aplicarem os resultados (da liberdade dos outros) no desenvolvimento das suas Técnicas nacionais.

A liberdade tradicional anglo-saxónica (que nos chegou, nomeadamente, de John Locke) foi minada por dentro nos países anglo-saxónicos (notoriamente desde o advento do pós-modernismo, mas principalmente com a eleição de Bill Clinton), por intermédio do marxismo cultural (que o burro José Pacheco Pereira diz que não existe) ou Esquerda Neanderthal, aliada à ganância descontrolada do Grupo dos Trezentos.

Esta decadência — a decadência da liberdade, e por isso, da Ciência — dos Estados Unidos tornou-se ainda mais notória e evidente com a ascensão de Barack Hussein Obama à presidência deste país.

Com a eleição de Donald Trump, parecia que os faróis da Liberdade e da Ciência voltavam a brilhar; mas foi sol de pouca dura: a aliança entre a Esquerda Neanderthal e o Grupo dos Trezentos  voltou a funcionar, pervertendo a democracia, minando profundamente o sistema político americano e a tradição anglo-saxónica de respeito pela liberdade, e cooptando ao Poder o histrião Joe Biden.

quarta-feira, 19 de janeiro de 2022

António Costa é um político muito perigoso


“A liberdade não é uma coisa abstracta, depende das condições de cada um.” → António Costa

Respigado aqui.


Esta noção de “liberdade” é extremamente nociva à própria liberdade, por várias razões.

monhe-das-cobras-webEm primeiro lugar — e como o autor escreveu —, o António Costa reduz a liberdade ao condicionalismo financeiro do indivíduo, o que é uma visão utilitarista de liberdade e do ser humano; e esta visão utilitarista do ser humano não é de origem marxista (vem do inglês Bentham): Karl Marx foi um acérrimo e feroz crítico do Utilitarismo, a que chamou de “moral de merceeiro inglês”.

Em segundo lugar (e mais grave do que a concepção utilitarista do ser humano e da liberdade), a noção de “liberdade”, segundo António Costa, encerra em si mesma uma ideia determinista (ver “determinismo”) da acção humana, em que o livre-arbítrio desaparece para dar lugar a um puro e duro nexo causal no comportamento humano: aqui, sim, há uma influência directa do materialismo dialéctico marxista no pensamento de António Costa — o ser humano é considerado como uma espécie de robô que apenas responde a estímulos cerebrais e materiais.

A Esquerda actual, junta de uma forma sincrética e em uma mesma doutrina existencial, o Utilitarismo (da escola escocesa, por um lado, e do Pragmatismo americano, por outro lado) e o Determinismo (pseudo-científico ou cientismo do século XIX, por um lado, e o materialismo dialéctico marxista, por outro lado), no que diz respeito à concepção ética e moral do ser humano — como podemos verificar, por exemplo, em um dos paladinos da actual Esquerda, que é o australiano Peter Singer (nem a Hannah Arendt escapou ao ardil do materialismo comportamental!).

Ou seja, para António Costa, “o ser humano é livre porque age” — tal qual acontece com um animal irracional.

Em contraponto, e até ao Idealismo de Hegel (Kant defendeu a possibilidade de livre-arbítrio do ser humano, ao separar a “razão pura” e a “razão prática”, e diferencia-se assim radicalmente de Hegel), e desde os pré-socráticos, os filósofos diziam que “o ser humano age porque é livre” — a liberdade, até Hegel, era a condição da acção: os gregos antigos não falavam de “liberdade” porque ela estava implícita no conceito de cidadania — assim como os cristãos da Idade Média não falavam em “religião” (cristã) porque o Cristianismo fazia parte integrante da própria Realidade colectiva e dos indivíduos.

A partir da dialéctica de Hegel e do materialismo dialéctico de Karl Marx, a acção passou a ser a condição da liberdade: com estes dois “filósofos”, aconteceu uma total inversão de parâmetros e de valores.

Karl Popper fez uma crítica demolidora ao determinismo comportamental no ser humano (a chamada Teoria da Identidade, ou Fisicalismo), chamando à atenção para o facto de esta teoria (a Teoria da Identidade) não poder ter qualquer sentido se obedecer aos seus próprios pressupostos.

Se as minhas ideias são produtos ou efeitos da química que se processa na minha cabeça, então nem sequer é possível discutir a neurociência ou a liberdade do António Costa: a teoria da identidade não pode ter qualquer pretensão de verdade, visto que as alegadas “provas”  apresentadas pela neurociência são também também química pura: se alguém defende uma teoria contrária ou oposta ao Fisicalismo, esse alguém também tem razão, dado que a sua química apenas chegou a um resultado diferente. Karl Popper chamou a esta armadilha lógica de “pesadelo do determinismo físico”.

Porém, o mais grave na noção de “liberdade” de António Costa é que ele implicitamente nega a ideia de “liberdade política” que, em juízo universal, é independente das características particulares de cada indivíduo e da necessidade 

(liberdade política ≠ necessidade)

— a não ser que o ser humano seja considerado uma espécie de escravo, o que me parece ser a ideia que António Costa tem do cidadão comum.

A noção de “liberdade” de António Costa coincide simultaneamente com a ideia de “liberdade” que é proveniente da plutocracia globalista (o Utilitarismo e o Pragmatismo), e com a ideia de “liberdade” característica dos materialistas e/ou cientificistas, e/ou do materialismo dialéctico dos marxistas.


António Costa é um político muito perigoso. Esta concepção de “liberdade” nunca seria perfilhada por Mário Soares ou por Manuel Alegre, por exemplo. Com António Costa, o Partido Socialista sofreu uma evidente e clara involução para um radicalismo trauliteiro de Esquerda.

domingo, 31 de outubro de 2021

Não obedecer, ou querer a liberdade, passa a ser crime capital

Na Austrália — um país cuja elite política é totalmente subserviente em relação ao globalismo (ou Império Mundial do Dinheiro) —, é mais grave (do ponto de vista penal) não usar máscara na rua do que violar sexualmente uma mulher.

Isto não acontece por “equívoco judicial”!: é mesmo propositado. Não é defeito do sistema judicial; é feitio.

australia shithole web

A leis, impostas aos Estados pelo Império Mundial do Dinheiro, tendem (actualmente) a privilegiar a repressão / restrição das liberdades políticas (à moda da China), em detrimento da repressão da criminalidade comum (à moda da violência do Black Lives Matter nos Estados Unidos).

A criminalidade comum passou a ser apanágio e característica da nova classe revolucionária (o Lumpemproletariado) promovida pela plutocracia globalista.

Por isso é que a violação de uma mulher tende a ser menos grave, do ponto de vista jurídico, do que não usar máscara na rua — porque a recusa do uso da máscara na rua (ou a recusa da vacina covideira) significa a negação de uma imposição política inegociável proveniente da elite globalista. LIBERDADE-DEMOCRACIA-OVELHA-web

A máscara (e o seu uso) é apenas um símbolo.

Ora, todo o símbolo tem um representado respectivo (a representação); e o representado do símbolo da máscara é a subserviência — a máscara é apenas um dos símbolos da imposição da subserviência política (aceite pelo cidadão), e da anuência individual em relação à restrição da liberdade no mundo de cultura ocidental de tradição cristã (aquilo a que eu chamo de “sinificação”, que é a emulação do fascismo chinês).

Na Europa, países como a Itália, a França, a Alemanha, e o Reino Unido, teimam em seguir caninamente as instruções políticas oriundas do Império Mundial do Dinheiro. As nossas estações de televisão evitam passar notícias das muitas “manifs” diárias que ocorrem em Itália, França, Reino Unido, e noutros países europeus — nós sabemos dessas “manifs” escondidas pelos me®dia através de canais de comunicação quasi-clandestinos, como é o caso do Telegram.

A restrição drástica das liberdades — políticas e individuais — é um imperativo inegociável imposto pelo Império Mundial do Dinheiro.

É neste contexto repressivo que se insere a cimeira COP26 que (alegadamente) pretende mudar o clima através do aumento de impostos (!?) e da restrição da liberdade dos cidadãos.

guterres-costa-taxamos o ar-web

quarta-feira, 1 de setembro de 2021

A Esquerda pretende proibir a tua existência enquanto ser humano livre


A Esquerda pretende proibir as touradas.

tourada-faena-webJá lá vai o tempo (Maio de 1968) em que a Esquerda dizia que “é proibido proibir”; e a proibição das touradas é apenas a ponta do aicebergue: a seguir, a Esquerda irá decidir (por exemplo), por decreto, aquilo que podemos (ou não) comer.

É nisto que consiste o enorme poder das minorias, em uma sociedade permissiva e complacente (a “complacência” é coisa diferente de “tolerância”).

Imaginemos uma família composta por pai, mãe e quatro filhos. Bastaria que a filha mais velha (por exemplo, de 14 anos) assumisse ser uma Vegan fundamentalista, e não tardaria muito tempo até que toda a família seguisse (de uma forma mais ou menos coerciva) uma dieta mais ou menos veganista.

É este o poder fáctico da minoria, em uma sociedade (neste caso, uma família) que perdeu as suas referências tradicionais e históricas.

Porém, a grande vitória da Esquerda (apoiada pelos neoliberais) foi a de tornar obrigatória a inoculação de uma qualquer substância na corrente sanguínea dos indivíduos: hoje é uma vacina; amanhã será uma outra substância qualquer — a partir do momento em que os indivíduos sigam as ordens (de uma minoria) no sentido da obrigação da auto-inoculação de uma qualquer substância, fica instalada a maior tirania que alguma vez foi pensada: Estaline ou Hitler, se vivessem hoje, ficariam extasiados!.

Ninguém é obrigado a ver touradas; mas não te esqueças (nunca!) que o que o Bloco de Esquerda e/ou o PAN (Pessoas-Animais-Natureza) pretendem, não é apenas proibir as touradas: é sobretudo proibir a tua existência, enquanto ser humano politicamente livre.

segunda-feira, 2 de agosto de 2021

A liberdade de expressão no GETTR


Se cumprirmos a lei dos Estados Unidos, ou/e se assumirmos os valores do bom-senso e de senso-comum, então podemos verificar que o GETTR será talvez a rede-social mais livre que existe actualmente.

gettr-web

O GETTR é uma rede-social congénere do Twitter, mas com liberdade de expressão (que não existe no Twitter).

No Twitter, por exemplo, se colocas em causa a versão oficial das grandes multinacionais farmacêuticas acerca das vacinas contra o COVID-19, és imediatamente censurado e rapidamente expulso desta rede-social. No GETTR, não te acontece nada; ou o mais que te pode acontecer é aparecer alguém que não concorda contigo; e a isto chama-se “liberdade de expressão”.

Eu optei pela liberdade.


Nota: Jair Messias Bolsonaro no GETTR