Chateia-me que alguém publique um texto num blogue, e não o comente — como quem diz: “não confirmo, nem desminto”; “com um vestido preto, não me comprometo!”, como dizia a saudosa Ivone Silva.
Não há dúvidas (absolutamente nenhumas!) de que Hitler era socialista — embora não fosse marxista.
Quem estudou a História do século XIX sabe que o marxismo é um forma tardia de socialismo: o socialismo francês do século XIX teve várias tendências — por exemplo, com Jean Jaurés, ou com Proudhon, ou Saint-Simon — e uma delas foi a de Fourier ou também a de Cabet.
Adolfo Hitler foi, stricto sensu, um revolucionário (ver “mente revolucionária”); ficou célebre a fase dele, proferida num comício: “Alles muss Anderes sein !” (Tudo tem que ser diferente!). Neste aspecto, Hitler não se distingue de Lenine, por exemplo: pretendiam ambos a alteração do fundamento da Natureza Humana, que é imutável.
Todo o revolucionário pretende mudar a Natureza Humana, num sentido ou noutro. Afirmar que “Hitler foi um conservador”, é um absurdo!
Nesta outra posta, o escriba escreveu acerca de Donald Trump:
“Politicamente é um conservador nacionalista; economicamente um proteccionista; Não respeita a Ordem Internacional Liberal, nem tem consideração pela globalização, defendendo abertamente políticas expansionistas (quasi imperialistas) que desrespeitam a soberania e as fronteiras de outros países;” — e as asneiras continuam prolixamente.
Victor Davis Hanson explica aqui a motivação de Trump: “Trump and 'The Art' of the 'Troll'”. Donald Trump é um troller. A ideia de que “Donald Trump pretende engordar o Estado”, só pode vir de uma mente liberal.
Um liberal é pior do que um comunista: pelo menos, este último não engana ninguém.
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