A manutenção de 1 F-35 custa 3 vezes mais do que a manutenção de 1 F-16, e 5 vezes mais do que a manutenção de 1 Saab JAS 39 Gripen já com a nova propulsão da Rolls Royce.
Ademais, Donald Trump foi muito claro: os aliados europeus (com excepção do Reino Unido) não terão as actualizações normais e previstas do F-35 — ou seja, os europeus compram os F-35 mas ficarão com os modelos ultrapassados, sendo-lhes negada pelos Estados Unidos as principais actualizações do avião de caça.
Não nos podemos esquecer que os Estados Unidos, hoje, já não são um aliado da Europa: são adversários da Europa. A aproximação de Donald Trump ao Reino Unido serve também para dividir os aliados europeus. Quem não vê isto, é cegueta.
Infelizmente temos nas Forças Armadas em Portugal uma casta de generais ceguinhos de todo, como podemos ver pelo general Agostinho Costa.
Os novos radares desenvolvidos na União Europeia (na Suécia e na Alemanha, para além da Turquia) já detectam o F-35; por isso é que os Estados Unidos estão a desenvolver um novo avião, o F-47. O F-35 já se torna demasiado caro para o efeito que diz trazer. Para além de ser um buraco financeiro, o F-35 já é um buraco estratégico porque não cumpre o efeito de camuflagem de que vem rotulado.
Na Europa, temos três caças de fabrico europeu: o Eurofighter Typhoon, o Rafale, e o Saab JAS 39 Gripen. Seria conveniente que o ministro Nuno Melo não se deixasse levar pelos generais mentecaptos que temos, e afastasse definitivamente a compra dos F-35.