O ADN mitocondrial do Vieira revelaria certamente uma ascendência bordeleira, na medida em que a sequência do seu (dele) ADN-Y multigeracional seria interrompido a cada geração, desde a Idade da Pedra — o que faz da sucessão milenar do seu ADN-Y uma característica de grunhos existenciais.
Para o Vieira, ser descendente de grunhos, por um lado, e descendente sistémico de mulheres de alcouce, por outro lado, é uma característica familiar atávica, é uma tradição que vem de longe.
E vem daí a necessidade de projecção (em relação a outrem) da sua (dele) própria condição ontológica. Um grunho de lupanar nunca gosta de estar só, e por isso projecta a sua condição de “grunho” em relação a outrem.
Nota: já estou arrependido de ter doado dinheiro para o Página Um. Um jornal não é um blogue.
