Dividir uma instituição pode não ser um mal; o mal existe quando alguém divide uma instituição dizendo hipocritamente que o faz em nome da “inclusão” — o que é uma contradição em termos. Este Papa está a dividir a Igreja Católica em nome de uma “abertura ao mundo”, mundo esse que não quer saber da Igreja Católica senão para justificar moralmente o seu modus vivendi.
A perseguição inaudita que este Papa está a fazer aos Franciscanos da Imaculada, por um lado, ou, por outro lado e por exemplo, a destituição do cardeal Burke da Congregação dos Bispos — sabendo-se que ele tinha sido eleito apenas há dois anos! —, contrasta com a aceitação implícita dele (do Papa) em relação a determinadas formas de vida e de comportamento, e com um discurso totalmente contrário ao Direito Canónico.
“Os arroubos libertários acalmam-se finalmente com um pouco de fornicação promíscua” — Nicolás Gómez Dávila
Quando o cardeal Kasper, que é um dos favoritos deste Papa, diz publicamente que a doutrina oficial da Igreja Católica vai mudar e que os divorciados, recasados ou amantilhados vão comungar na Eucaristia, nada mais faz do que repetir o pensamento do seu mentor, o Papa Francisco I. A posição do cardeal Kasper (e do Papa) vai contra as Escrituras, nomeadamente contra o Evangelho de S. Lucas (16:18) que diz assim:
“Todo aquele que se divorcia da sua mulher e casa com outra comete adultério; e quem casa com uma mulher divorciada comete adultério.”
O que este Papa e os seus acólitos têm feito sistematicamente é colocar em causa a validade doutrinal dos Evangelhos e das epístolas de S. Paulo. Por isso — não tenhamos medo das palavras! — não é possível que o consideremos católico: pode ser protestante ou coisa que o valha, mas não temos um Papa católico na verdadeira acepção da palavra. E, dividindo a Igreja Católica, o que este Papa pretende é destruir a Igreja. Estamos em presença do anunciado anti-Papa.